Meu coração é uma algor
Uma cidadela de frio veemente
Uma viva sensação de frio eterno
Carrego em mim a perfeição na qual
O prazer está ligado ao sofrimento
Experimentado pelo paciente
Que infligido a outrem
A algolagnia a tendência mórbida
De procurar sensações dolorosas
A distinguir-se do masoquismo
Pela ausência do comportamento erótico
Na algomania psicótica
Quando me martirizar
Algozar-me neste montanhoso
Onde feito de alhas
De palhas que o vento espalha
Sou a designação vulgar
Das folhas secas dos alhos
Meu amor não se tornou
A alheabilidade para a felicidade
Não fiquei alheado na situação
Pois era um enlevado
Um extasiado mental
Distraído pela própria natureza
Absorto na mediocridade
Louco insensato abstrato
Doido varrido um mentecapto
Um alheador que alheia aliena
As almas os espíritos os pensamentos
Para criar manifestar alforra
Alforrar as searas produtoras
Do coração alforriado escravo
Que recebeu carta de alforria
Liberto da alfuja da mentira
Da pocilga da falsidade
Do antro do pecado da morte
Onde era enganado por alga variada
No falar no escrever confusamente
Exprimir algaravias a variar
Jurar de mãos postas que é poesia