Sempre de frente para um muro um
Paredão de fuzilamento de costas
À realidade quem fuzila é a mídia
A velha mídia preconceituosa falsa
Moralista sonegadora racista
Reacionária fascista o muro oprime quem
Não se adapta ao mercado massacra
Quem não se ajoelha diante do altar
Sempre na vida dos livres há um abismo
Retiram a ponte quebram a escada
Depois quebram as pernas decepam
As mãos querem a todos cães calados
Como se usassem baionetas caladas
Nos idos apoiaram as ordens unidas
Engraxaram coturnos soturnos lamberam
Botas sujas de sangue fazem de tudo
Para matarem a História calar o povo
Exterminar o trabalhador se um muro rui
Vem abaixo logo erguem outro mais potente
Constroem-no mais poderoso quase
Plenipotenciário intransponível pagam
Bem aos vassalos enganadores holofotes
Aos manipuladores tapetes vermelhos
Aos exércitos arianos plastificados capas
De revistas páginas de jornais closes
Nas tvs tudo que possa iludir criar um
Ignaro mais paredões mais muros
Mais fuzilamentos mais torres de Babel
O limite é alcançar o céu enquanto a
Alma é de papel a eternidade é aqui
Em alguns momentos de ilusão a
Fila precia andar a luz não pode se
Apagar mas a luz é fictícia é uma luz que
Cega não a que ilumina os caminhos