Há uns bichos apátridas escrotos
São traficantes de drogas pesadas
Escondem-se nos poderes são
Chamados de excelências mas
Com almas de excrescências são
Perigosos assassinos fazem
Selfies com bovinos aclamados
Por jornalistas vira-latas amestrados
Colonistas entreguistas calunistas
Matadores de reputações ilibadas
Protegidos pela justiça paquidérmica
Seletiva nada os abalam sustentam
Os golpistas bajulam os usurpadores
Aninham-se no covil da camarilha dos
Deputados fazem colônias de morcegos
No senado perseguem trabalhadores
Destroem leis trabalhistas emparedam
A democracia emporcalham a educação
Adoecem a saúde traidores aproveitam-se
Da anestesia geral na eutanásia da nação
Covardes negam tudo de pés juntos de
Mãos postas a segurarem andores de
Santos de pau oco em procissões da
Hipocrisia veneráveis bandidos nobres
Defuntos com falsos serviços prestados
À pátria fingem-se de vivos choram
Lágrimas de crocodilos hienas gargalham
Na cara do povo trabalhador brasileiro
Aves de rapina predadores vermes
Infecciosos parasitas párias apodrecem
Tudo em que tocam contaminam onde
Encostam os lábios a comida amarga-lhes
Na boca como um ácido fura-lhes as tripas
As vísceras os estômagos ostomizados