Bobo é aquele que só faz perder a confiança
Tolo é o que diz não ter fé imbecil é o que só
Sabe negar não crer em nada descrer de
Tudo é uma besta quadrada do ceticismo que
Vangloria-se da falta de fé da própria
Incredulidade o ignorante que sobrevive da
Perda da crença enaltece a descrença com
Depreciação nem liga à desonra ao
Descrédito ao não ter crédito é mal
Concatenado no universo despregado do
Mundo desconjuntado do planeta
Descosido como um corpo cuja costura se
Desfez os membros entraram em órbitas
Diferentes ao descosturar do fogo ao
Desfazer do ente ao desmanchar a costura
Final, no descoser do último suspiro torna
Impossível abrir as clareias em matas
Perscrutar manifesto atinar as chamas
Notar as diferenças descobrir novos
Princípios enxergar com visão de
Visionário tirar a cortina de frente do sol
Descortinar de noite a lua bastar de
Grosseria com as estrelas por fim à
Indelicadeza não lidar mais com a falta de
Cortesia não fazer mais ação descortês
Esquecer a descortesia o bobo só sabe ser
Grosseiro o tolo indelicado o tosco é o que
Não é cortês vê dia a dia o tirar de si o
Ânimo a coragem ao desanimar diante do
Dia ou ao descaroçar diante da noite fica
Descontrolado pelo medo a covardia não o
Deixa controlado demonstra ser desequilibrado
Descomedido afunda mesmo ao ser seguro
Pela mão de Cristo aprende a não descontrolar-se
Não desequilibrar-se em vão para que perder o
Controle o domínio de si mesmo? para que
Descomedir-se com descontrole? aí quer
Desconversar quer deixar de conversa quer
Fugir do assunto da conversa fazer-se de
Desentendido a dissimular não esconde o
Descorante do rosto não guarda a face que
Descora não evita o descorar do semblante a
Insegurança faz tirar a cor faz empalidecer
Fica igual a um boi que alguém acabou de
Descornar tonto tímido perdido lívido
Em redução abatimento não sabe como
Descontar o prejuízo não sabe a quem pedir o
Desconto fica interrompido não contínuo
Fica como se fosse um eterno infinito
Descontínuo sem escala de contenção