segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Palavras ao vento para Luiz Inácio Lula da Silva; BH, 0290102018; Publicado: BH, 0290102018.

Palavras ao vento para Luiz Inácio Lula da Silva
A quem quero que o destino leve algum alento
Nesse momento de aflição a burguesia é de
Duro coração a elite tem opilado o fígado a
Plutocracia é ostomizada a sociedade é
Lobotomizada nem sei o que falar ao vento
De quem espero tantas respostas para
Tamanha perseguição tantas obras deixaste
Quantas faculdades escolas técnicas só
Focaste na educação é muita falta de
Educação usada contra a tua pessoa depois
Que abriram a caixa preta do judiciário
Golpista mostraram o organismo de salários
Astronômicos os que batiam panelas contra
O bolsa família enfiaram onde as panelas?
Perdeste o teu alicerce perder a liberdade
É pouco para quem perdeu Marisa tenhas
Como herança as minhas lágrimas nada
Tenho a oferecer-te nem forças nem
Letras ou palavras pois nunca sei o que
Dizer ainda mais para um líder de estatura
Universal se fosse um Raduan Nassar
Estaria ao teu lado a abraçar-te protetor
Porém o que é um membro do povo
Trabalhador assalariado brasileiro diante
Dum judiciário golpista fascista reacionário
Rancoroso? aí ai de mim lanço estas
Palavras ao vento na esperança que o vento
Traga-me como resposta a esperança
Duma justiça que orgulhe a nação brasileira

domingo, 28 de janeiro de 2018

Bem que Deus poderia mandar uma maldição; BH, 0210102018; Publicado: BH, 0280102018.

Bem que Deus poderia mandar uma maldição
Daquela que arrasa quarteirão porém só
Para os coxinhas trouxinhas golpistas o presidente
Ladrão bem que Deus poderia manda uma
Praga não daquelas praguinhas que mandou
Para o Egito porém uma praga corrosiva nociva
Destrutiva invasiva que acabasse duma vez por todas com
Esse michel temer maldito traidor do povo trabalhador
Assalariado brasileiro escravo da burguesia servo
Da elite serventuário da plutocracia que falta
Faz uma praga brava uma praga forte que varresse
Do seio do país a desgraça da cleptocracia
Que domina de sul a norte o Brasil perdeu
Prestígio a nação perdeu direitos a justiça
Mantém nos cargos os corruptos seus malfeitos
O eduardo cunha é quem realmente governa
Indica demite ministros manda
Vira-latas mor a representá-lo no PIG Partido da Imprensa Golpista o tem que manter isso viu na
Camarilha dos deputados no covil chamado senado
O michel temer é uma vassoura-de-bruxa uma
Crinipelis perniciosa que apodrece a fruta
É a fruta podre que contamina todo o pomar
Foi um bem feito ao povo que o defende que
É derrubado cai sem lutar não adianta
Página a páginas dos jornalões das revistonas
Não adianta não nada vai descaracterizá-lo
Dessa pecha de presidente ladrão o capeta o
Espera no inferno para empalá-lo por completo
Com um ferro em brasa na mão; e quem 
Vomitou esse aborto quem cagou esse troço
Quem fez essa barrela essa lavagem no cocho
Bem sei que não fui eu moço de boas maneiras
Petista por tradição educado respeitador
Com quem merece estimas considerações com
A lisura que a literatura jurídica concede-me
Traço esta falação para esculachar executivo
Legislativo judiciário sem a menor emoção
Ou cerimonia pois todos são golpistas usurpadores
Entreguistas mercenários só merecem vara de
Marmelo nos lombos dedadas nos olhos chutes
Nos sacos dentadas porradas muitas porradas
Com a maior das satisfações conhecidas

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Quero começar a sonhar como se tivesse alguma coisa; BH, 030302001; Publicado: BH, 0140702013.


Quero começar a sonhar como se tivesse alguma coisa
Daria tudo que tenho para nadar um pouco no mar que
Se esconde sob tuas pálpebras que fiat lux faça-se a
Luz no teu olhar tal a que é do Gênesis ao descrever a
Sequência da criação das coisas mas o sonho meteu-me
Medo pois vi muitas aranhas caranguejeiras pretas
Peludas a devorar-me não sou circunciso não sou
Circuncidado homem em que se praticou a circuncisão
Igual a um judeu na rotação em volta do centro do
Eixo entrei na circundação no pesadelo do circundamento
Afoguei no rodeamento na construção ao redor de mim o
Mar que circunda tuas pestanas que está à volta de tuas
Sobrancelhas não é um mar de circunflexão de se dobrar
Em roda é de circunfluência de movimento circular dum
Líquido vivo dum fluido de fogo dum ser que corre
Em volta um ente confluente uma alma a confluir um
Espírito a fluir a correr em tua roda preciso espalhar-me
No teu amor derramar-me em tuas veias circunfundir meu
Sangue, com o teu não acordar sonhar circúnfuso
Pesadelo ou razão espalhado a circungirar a girar em teu
Ego a possuir circunjacente tudo que faz em ti todo teu
Circunvizinho só assim então circunjazer eternamente
Dentro do teu coração ser a circunlocução a perífrase o
Circunlóquio da mais alta elevação o poema circunscritivo
A poesia que circunscreve ou limita o sonho do real a
Realidade do pesadelo circunscrito limitado totalmente
Por uma linha o fantasma circunvagante que circunvaga
Ao redor dum limbo circúnvago em torno rodeia então
Da circunvalação do fosso da vala com parapeito a
Cortar as comunicações duma praça com o real exterior
Em volta duma povoação ponha-me bem rodeado de
Teu olhar cercado de tua visão circunvalado no teu ângulo
De ação um forte para circunvalar cercar de fossos
Barreiras contra os inimigos cercar-me de proteção
Defender-me contra a morte é estar contigo venha criar
Defesa em mim para que possa circunver ver por
Todos os lados mesmo irregular conjuga-me para
Que possa cada vez mais circunvizinhar-me de ti estar
Nas tuas vizinhanças nos arredores do teu corpo ser
Vizinho do teu sexo mesmo ao vir de longe tal um
Cirenaico da Cirenaica África ou cireneu de Cirene
Antiga cidade do norte da África para que seja
Aquele que te auxilia sobretudo em trabalho penoso
O que ajudou a Cristo na paixão acenda o meu
Cirial minha tocheira de círio encomenda mais ao
Cirieiro fabricante ou vendedor de objetos de cera
Quando a minha vela apagar em todas as línguas
Saberei dizer que sei te amar até em cirílico o alfabeto
Eslavo usado na Rússia na Bulgária na Iugoslávia
Quero terminar esta ciriologia este emprego exclusivo
De expressões próprias a sonhar como se fosse um
Homem feliz com uma mulher tu estendida nos meus braços

sábado, 13 de janeiro de 2018

2018 será um ano perdido para nós; BH, 0130102018; Publicado: BH, 0130102018.

2018 será um ano perdido para nós
Pobre povo trabalhador assalariado brasileiro
Deixamos um governo trabalhista ser
Covardemente derrubado covardemente
Deixamos ser implantado inconstitucionalissimamente
Um governo ladrão golpista neoliberal o mais
Radical do capitalismo selvagem da globalização
Predatória pró USA CIA US ARMY FBI
Voltamos à época da casa grande senzala
Da colônia regredimos ao medievalismo
2018 será um ano sem esperança
Com aumento da pobreza da miséria
O país de volta ao mapa da fome expansão
De cadeias presídios penitenciárias
Fechamento de escolas dizimações
Indígenas quilombolas devastação da
Natureza suportar uma desgraça dessa que o
Inferno nos mandou aceitar um governo
Cleptocrático quadrilheiro propineiro
Fará com que levemos séculos para uma
Recuperação eficiente se viermos a nos
Recuperar no futuro o que talvez não
Aconteça-nos nós mesmos jogamos o
Nosso país na infelicidade na tristeza
Depressão ficaremos eternamente reféns
Da plutocracia da burguesia da elite dos
Rentistas com a destruição do único líder
Que tínhamos ficaremos órfãos zumbis
Nômades ciganos adeus sonhos
Realizações os pesadelos batem às nossas
Portas as portas são fechadas nas nossas
Caras triste fim dum povo que andava
Com as próprias pernas agora virou uma
Nação cega apedeuta onde está inserida uma
Sociedade escrota rastejante invertebrada 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Dá a mim dá como a contração da preposição; BH, 04050302001.



Dá a mim dá como a contração da preposição
De com o artigo a qualquer nome o dáblio da letra
W a dação o ato de dar qualquer definição
A entrega duma coisa em pagamento doutra
Que se deveria é a morte pelo pagamento d
a vida:
Devida a gente vive por pagamento pelo
Que viveu morre é por isso que não devemos ser
Assim possuídos por um ente daninho que nos
Causa danos nos faz um ser nocivo mau
Irascível ruim quase endiabrado toda
Essa daninheza que carregamos para nos livrarmos
Dela é difícil quase impossível só faz nos
Daninhardanificar cada vez mais o nosso ser
Prejudicar nosso interior apodrecer como um
Efeito dominador que causa danos ao nosso
Coração aumenta o efeito danificador da nossa
Alma o resultado danífico do nosso espírito basta
De estragar o nosso valor basta de deteriorar
O que há de bom em nós chega de tanta
Danificação de dandismo danês de janotismo
Dinamarquês de modos de dandi pretensão à
Elegância que nós não temos nenhuma quando
Estamos vestidos de homem que se traja com muito
Apuro janota almofadinha que só sabe dandinar
Bambolear o corpo desgraciosamente tem por noite
Um dadão um pesadelo noturno não o sonho
Dançatriz que dança a dançata o bailarico com
A dançarina que dança a dançarola do dançarino
Do bailarino por profissão bem dançador com a bailarina
Mulher que tem por profissão dançar executar mover o corpo
Em série de passos saltos cadenciados fazer saltar o
Sorriso girar a gargalhada rodar a risada
Há algo dançante em mim há algo de dançador de
Dançadeira de mulher que gosta de dança de
Damas do nosso íntimo deixar florescer igual
O auge do filósofo no nosso organismo o cultivo
Dum jardim com dama-entre-verde ranuculácea
Barbas-de-velho cabelos-de-vênus dama-dos-jardins
Planta anual dama-do-lago baronesa nenfeácea
Dama-de-ovos variedade de manga-da-bahia a
Alma a dama-de-honra a que faz parte da corte da
Rainha expressão também usada para a
Comapanheira das noivas a corte da mulher
Da senhora moça matrona de distinção
Movimento ao som ao ritmo da música porém
Sem embrulhada sem negócio atrapalhado ao
Entrar na disputa na questão não danar
O próximo não irritar nem encolerizar os demais
Corações solitários nem quando ser atacado
De hidrofobia desesperar ser uma espécie de
Roda hidráulica uma danaide sem instinto de
Danador sem o ego danado zangado por qualquer
Coisa furioso por dentro por fora raivoso com
A vida com a morte irado com o mundo
Com o universo maldito no meio dos homens
Das mulheres ímpio condenado ao Inferno
Hábil na arte do mal jeitoso a não fazer o bem
Esperto em ludibriar o alheio valente com os fracos
Disposto a matar a agir como indivíduo
Atacado de raiva perca a danação deixa duma
Vez por todas sem ato sem efeito a fúria
Não causes confusão nem balbúrdia na humanidade
Não entres em trapalhada exponhas tua efeminação
Mostres tua afetação tua denguice damice ao
Lidar com os outros sejas útil tanto quanto
A damiana a planta da família da turnerácea
De uso medicinal aprendas a damejar
A gentileza a cortejar a educação a galantear
Os bons modos mostres que não és uma damburita
Que não és um mineral ortorrômbico um silicato
De cálcio boro esqueças o damasquino não uses o
Damasceno não entres na violência nem com símbolo
De arma branca com lavores pratiques a damasquinaria
A tauxia a damasquinagem a arte de embutir desenhos
De ouro ou prata num metal menos brilhante
Sejas um artesão a damasquinar a tauxiar fazer
Embutidos pela vida no damasquim no damasquilho
Na peça de damasco no tecido adamascado no
Damasqueiro na planta da família das rosáceas
Que produz o fruto cubra-te de tecido de seda com
Cetim tafetá, com desenhos lavrados fabricados
Em Damasco ou que o imita salve o herói
Damasceno salve a capital do Iraque o damanense
Pertencente e natural de Damão quanto ao damaísmo
Interior o conjunto de damas que nos habita os modos
De damas do nosso íntimo deixar florescer igual
O auge do filósofo no nosso organismo o cultivo
Dum jardim com dama-entre-verde ranuculácea
Barbas-de-velho cabelos-de-vênus dama-dos-jardins
Planta anual dama-do-lago baronesa nenfeácea
Dama-de-ovos variedade de manga-da-bahia a
Alma a dama-de-honra a que faz parte da corte da
Rainha expressão também usada para a
Companheira das noivas a corte da mulher
Da senhora moça matrona de distinção

Elemento químico metal alcalino-terroso símbolo Ba bárico; BH, 080902000; Publicado: BH, 0160702013.

Elemento químico metal alcalino-terroso símbolo Ba bárico
De peso atômico 137,36 número 56 bivalente positivo é o bário barimbé
Arbusto de cujo suco se faz uma bebida excelente o dia em que
Curar-me da barifonia a dificuldade na emissão  da voz a
Minha rouquidão ai então darei meu grito de libedade
O grito bari do grego báros pesado grave difícil de não ser
Ouvido à léguas de distância pois se sou de bargantear
Se sou de levar vida de bargante de vadiar de bragantear
Sou homem de maus costumes não tem jeito vou morrer assim
Sou libertino velhaco bragante vida de caráterna velhacaria
Bargantaria desde a infância levo vida caráter duvidosos até
Mesmo para mim a minha felicidade não a sei barganhar
Não sou barganhista eficaz a pessoa que faz como um bom
Negociante um berganhista sabido um breganhista esperto
Nesses casos sou uma bareta uma moldura estreita em obras
Arquitetônicas sofro de barestesia de sensibilidade à pressão
Entro sempre em depressão toda vez que sou pressionado
Pela baregina substância orgânica de origem bacteriana parecida
Com o muco animal encontrada nas águas sulfúreas de
Barèges França sei que não tenho espírito bárdico não
Tenho em mim nada de relativo à poesia dos bardos
Dos poetas ou ao tempo deles estou mais para bardar as veredas
Cercar de bardas a poesia cobrir com elas os poemas uma
Bardana sem inspiração planta da família das Compostas
Sem criatividade só me sobra a barda a sebe de silvas
Ramos entrelaçados o tapume de madeira a fechar o curral
Da mente a faltar o pranchão para escorar os muros que
Ameaçam com a ruína da minha memória a camada
Sedimentar que me sufoca o pensamento a armadura de
Ferro que envolve o crânio que é feita para o peito de caval
Para a barcagem para a carregação de barca que se
Paga pela passagem do rio não tenho como a barcada
É funesta a carga é macabra a barça a capa
De vimes ou palhas com que se resguardam os vidros
Agora não protegem mais nada o barbuzano o
Pau-velho se desfaz feito matéria biodegradável em
Contato com a água é levado igual as bárbulas os
Pequenos filamentos laterais das barbas das penas do
Barbudinho pássaro da família dos Piprídeos a barbotina
Semente de absinto pasta cerâmica utilizada para unir
Peças de barro do barbitero que tem a barba rija reistente
Forte ao barbirruivo que tem penas ruivas o barbirrostro
Ave que tem pêlos no bico barbinegra tem pena negra o
Barbilouro tem a barba loura de barbiloiro barbilongo ou barbilho rede ou saco
De esparto que posto no focinho dalguns animais os
Impede de mamar ou de comer não consigo encontrar
A batalhação ideal para mim a porfia ideal a persistência
Sem medir esforços caio em bastura caio em bastidão
Em espessura de desespero peço bastos para as dores do meu
Sofrimento peço as partes acolchoadas do lombilho que
Assenta no lombo do animal para as minhas costas peço
As basteiras as suadeiras o bastonário não é meu amigo
O posteiro de varas não gsota de mim o maceiro não
Vai com a minha cara o bedel me odeia não
Encontro fortaleza para me esconder meu castelo é de
Areia presenciei a queda da minha bastilha a
Multidão está à minha procura só uma bastida
Uma trincheira paus num ripado de paliçada tal uma
Antiga máquina de guerra muito alta montada em
Rodas para me defender dos que querem me trucidar
Só lombo forte de cavalo de cada lado da espinha para
Aguentar onde assentam as manchas as marcas as nódoas
O pêlo branco as escoriaçãoes provenientes do atrito me polem
A dor só serve para me basteirar me fazer de basteirado
Para me bastecer sem acolchoar me abastecer para me bastear
Neste escrito bastardinho com espécie de letra de tamanho
Médio entre o bastardo o cursivo deixo aqui o bastardear
Deste texto uma escrita que irá me abastardar no meio
Literário como uma bassorina princípio imediato vegetal
Que se extrai de certas gomas-resinas um basófilo inútil
Que não fixa os corantes básicos alcalinos é uma tal
Basofilia o aumento numérico de células basófilas no
Sangue a basite inflamação dos tecidos da base pulmonar

Nunca sairei deste assalariamento é que não estudei; BH, 0240702000; Publicado: BH, 0150702013.


Nunca sairei deste assalariamento é que não estudei
Nada sei fazer nada tenho a oferecer nada tenho
Para dar o meu trabalho não passa de assalariador
Minh'alma cheira à assa-fétida planta da família das
Umbeliáceas de cheiro nauseabundo não passo dum assador
Daquele que assa sou um vaso um utensílio para assar
Castanhas assadeiro sem valor uma assacadilha imputação
Aleivosa malévola de mim não se espera nem a assa
O suco vegetal completo mais perseguido do que o
Asquemazim a denominação que era dada ao
Judeu da Península Ibérica originário da Europa
Oriental cujo nome de serfadim designava o judeu
Originário da Ásia mais perseguido do que cachorro doido
Chamado de animal de chifres grandes o aspudo nasci
Sem espórios ásporo asplênio sou a espécie de feto da família
Das Polipodiáceas sofro por não ser aspirativo por não ter
Aspiração por não ter aspirância nem o ato de aspirar
A alguma coisa não penso por que sou aspidocéfalo tenho
A cabeça guarnecida de placas nem existo pois sou
Apidospermo gênero de plantas da família das aponiáceas
Meu espírito é coberto de escama minha mente protegida
Por um escudo minh'alma por placa o aspido do
Grego aspis idos peço a todos para aspersar sobre
Mim todos os perfumes todos os aromas podeis aspergir
Em mim todas as fragrâncias esconder meu cheiro
Useis o aspersório o hissope o instrumento de aspergir para
Encobrir o meu mau cheiro preciso ter o corpo asperso
Aspergido de todas as essências dentro de mim o
Que constitui a natureza das coisas minha existência
Óleo fino aromático que se extrai de certos vegetais
Borrifado com a ideia principal esquecer a vida de aspérula
Planta medicinal da família das Rubiáceas que levava
Pois se vós não sabeis é triste ser um espermo um ser
Sem semente sem causa sem efeito sem razão um ser
Sem ética sem lógica sem soluçã é triste ser um ser que
Sofre de espermia o estado duma planta que não dá
Sementes como a esterilidade no homem por ausência do
Sêmen o espermatismo que impede a continuidade da vida
O legado hereditário não passa da asnice a asnidade
De pai para filho o asnil de herança que formará a
Sub-raça que tanto tememos não poderemos evitar
É por isso que deixo tudo aspado tudo colocado entre
Aspas juntamente para chamar a atenção para
A falta de inteligência de sabedoria que será
Suprema nas gerações vindouras o aspálato
Arvoreta espinhosa aromática de raiz medicinal
Da família das Leguminosas ou será esquecida
Ou será ignorada ou será exterminada já
O asparagi do latim asparagu o aspargu a asparagicultura
Tenham melhor sorte mais utilidade na alimentação
Na utilidade da asparagina substância orgânica
Monoamida do ácido aspergínico extraída do espargo
O asparago da asparagólita variedade amarela de
Apatita donde o aspe o raio da roda de engenho
De açúcar movido por água tem a aspa a
Aspergilose doença causada pelo aspergilo que cada
Palavra seja um aspergimento um respingar de informação
Um orvalhar de esperança para fazer a aspersão com
O ramo molhado na água benta da natureza o asperges
Da salvação a absolvição de todas as nódoas que herdamos
A perder a asperidade a suprimir a asperidão
A ultrapassar a aspereza do asperifólio o vegetal que tem
Folhas ásperas do asperícome animal que tem as antenas
Ascomas com os pêlos ásperos do asperícomo a sistolia
Insuficiência cardíaca por defeito de sístole Ramiz Galvão propõe
Substituição de assistolia por dissistolia mais conforme com o
Significado do termo porém próprio julga difícil que isso aconteça

Protejas meu coração com a ascoma a pele ou a sola; BH, 0240702000; Publicado: BH, 0150702013.

Protejas meu coração com a ascoma a pele ou a sola
Que se põe nos remos para que não se desgastem muito
Ao roçar na borda do barco receio que o teu amor
Venha desgastar o meu coração desisti de ser em tuas
Mãos ascomicete espécime de classe de cogumelos providos
De ascos não quero que sejas mais o meu ascogônio
Meu órgão feminino basta de me fazeres mau vou procurar
Outra borboleta rasgues o asclepiadeu de amor que fiz
Para ti rasgues o antigo verso grego ou latino composto
Dum espondeu dois coriambos um jambo não mais
Farei declaração em verso que te amo foi um
Erro meu que a partir de hoje no meu jardim asclepiadáceo
Só quero agora a espécime dos Asclepiadáceos família de
Plantas dicotiledôneas simpétalas em sua maioria constituída
Por trepadeiras mandei retirar a tua estátua que me
Deixava doente me causava aspecto ascitivo que tanto
Envergonhava-me perante outras pessoas prefiro ser o ascídio
Ordem de tunicados fixos ter a abertura bucal cloacal quase
Contíguas a ser o teu homem a ter o teu amor então
Tenho dito destino de ascídia destino de folha ou
De bráctea em forma de urna comum nas plantas
Chamadas carnívoras destino de ascidiado cujos
Pecíolos são ocos dilatados que me deixam asselvajado
Contigo a falar que tenho modos brutais sou selvagem
Grosseiro que jamais quererá asselar o nosso amor jamais
Quererá selar a nossa união legalizar nossa vida validar
Confirmar perante todos que nos amamos afirmar
Em juízo ou fora de juízo que és a minha mulher
Assegurar considerar que ruim comigo pior sem mim
Podes descartar todo assediante que falas que tem
Todo aquele que te assedia que é o teu assediador
Cotidiano falas que já estás noutra flor já
Pousaste noutro caule que não adianta
Por assédio que não adianta dar uma de sitiante
Pois a cada dia que passa me sinto mais assedentado
A cada noite tenho mais sede a cada madrugada
Sou mais sequioso quando amanhece o dia
Estou cada vez mais sedento venhas limpar meu
Linho no sedeiro me tornar macio como seda
Assedar-me a estupidez a brutalidade pois tenho
Certeza que a tua assedagem só me fará bem uses
Abuses de todo amor para ser a assedadeira serei
O teu assedador com todo assecuratório com toda
Palavra que assegura que garante a felicidade
Como a antiga moeda de cobre dos romanos cujo
Peso equivalia 12 onças o asse que agora me valoriza
Pois estou bem mais maduro sazonado em aprender a
Viver assazonado no conhecimento na sabedoria
Que evitarão o meu assassinamento espantará o efeito
Assassinador impedirá que me sinta assassinado
Morto por homem ou por alguém assarilhado cruzado
Em forma de sarilho onde a casta de uva de bago grosso
Espera na assaria a boca ávida para assarapantar a
Sede espantar a secura na boca assustar em noite
De lua cheia as assombrações confundir os bandoleiros
Atrapalhar os planos dos trapaceiros deixar aturdidos
Todos aqueles que só querem a infelicidade pois
Nada mais me deixa assarapantado nada mais
Deixa-me assustado nada mais me deixa confundido
Quanto maior o assanho maior a cautela quanto mais
Sanha mais devagar fico quanto mais assanhamento
Mais me viro para dentro de mim não deixo
Metade nenhuma ser assaltada toda investida
Reprimo quem quiser me assaltar nada vai encontrar
Às vezes sou assim mesmo assaidado os amigos reclamam
Dos meus modos ações de saloio camponês rude dos arredores
De Lisboa aldeão torrento indivíduo rústico nada de finório
Nada de velhaco que gosta muito dum comer assalmonado
Quando é possível fazer quando não é seja o que Jesus quiser

A tristeza que carrego é a do jeito que vejo a devastação; BH, 0240702000; Publicado: BH, 0150702013.

A tristeza que carrego é a que do jeito que vejo a devastação
Da natureza daqui a alguns anos a nossa arvorecência será zero a
Arborescência do meio ambiente será negativa não veremos uma
Arvoreda na alameda não teremos a sombra dum arvoredo
Sequer será o fim do arvorecer por mais que tentemos arvorejar
As colinas será tarde demais o efeito arvorecente será pequeno
Toda tentativa arborescente será em vão guarnecer de árvores
Arborescer as encostas encher de árvores os terrenos será a única
Salvação se for feito com urgência urgentíssima temos o
Compromisso de proteger da arvoreta à arzola a planta
Anual da família das Compostas esse pensamento asado
Esse ideal com asas essa ideia alada temos que passá-la
A todos os povos da humanidade sempre será bom
Que cada um tenha em casa um vaso com asas com
Uma plantinha dentro espero que estas palavras asadas
Encontrem apoio em todos os ouvidos que sejam
Colocadas em prática por todos do ascari soldado muçulmano
Do norte da África a todos que vivem em ascetério retiro de
Ascetas mosteiro lugar de meditação ao que sofre
Da asafia a pronúncia defeituosa titubeante indistinta
Das palavras como nos chamados tatibitatis é necessário que
Todos venham asar em torno dessa tentativa que é a de
Impedir o extermínio das árvores no planeta recorro
Até aos áscios os habitantes da zona tórrida sem sombra
Ao meio-dia em duas épocas do ano noutras
Épocas também recorro aos anfíscios todos devemos participar
Ao acabar as árvores acaba a asarina princípio ácido
Existente no ásaro planta da família das Aristoloquiáceas
Tida antigamente como medicinal também chamada bacarija
O astato mineral incombustível variedade da crisólita
Em que as fibras são separáveis flexíveis a ser o comercial
Um mineral fibroso que pode ser uma variedade de
Tremolita actinolita siebeckita antofilita ou crisólita
Se apresenta em camadas a formar cristais
Fibrosos tão finos que adquirem elasticidade
Permitem a leitura dos tecidos o mesmo que amianto
O que quero dizer é que o asbestino também meu
Amigo desaparecerá tal a astestose pneucomoniose
Devida à inalação de partículas de asbesto será a
Única coisa que conseguiremos respirar mesmo
Depois que morrer quero ter o espírito ascensionário
Quero ter o intento que ascende que sobe na intenção
No desejo de ver propagada mantida cada vez mais
O impedimento de tocar numa árvore morrerei com toda
Esta vontade com todo este propósito maior a me tornar
Cada vez mais ascensionista a levar em excursão a
Pontos elevados em balão ou de qualquer outra maneira
Que a salvação está nas árvores quanto mais
Cortá-las mais pouco viveremos a desaparecê-las por
Completo também desapareceremos sei que chego
Até a ser chato com tanta repetição porém é preciso
Bater várias vezes na mesma tecla para que todos
Possamo entender a mensagem colocá-la em
Prática parece até que pode ser difícil para
Alguns será até impossível pois odeiam a natureza
Detestam as árvores se pudessem dizimá-la-iam
Não deixariam uma espécie sobre a face da Terra
Amo as árvores quero preservá-las meu medo
Maior é saber que no futuro não existirá nem
Futuro nem árvores meu medo maior é
Saber que a luta pode até ser em vão porém deve
Continuar espero que todos engajem nessa
Luta de amor de culto às árvores antes que seja tarde
Decreto desde já que não é permitido tocar
Numa folha num tronco numa raiz quem
Quiser ser feliz ter futuro ter amor tem
Que aprender desde já a guardar no coração
Esse amor diferente novo vivo pelas árvores

Só caio em botirão em rede de vime para a pesca de lampreia; BH, 080802000; Publicado: BH, 0170702013.

Só caio em botirão em rede de vime para a pesca de lampreia
Só caio em armadilhas de botiqueiro o falso que vendia em botica
Ou era proprietário me enganava como se fosse uma espécie de
Ingênuo só me deram botim de número bem menor do que o meu
Pé bota bem pequena de cano baixo calço número quarenta e 
Cinco não dá para entender a atitude dos meus semelhantes
Primatas ou dos meus primatas semelhantes antigamente só
Andava doente em boticaria falava com a farmacêutica com a
Mulher do boticário receitava qualquer remédio era cobaia
De botica alma de farmácia receita de drogaria do jeito que ia
Nada me curaria passei a botequineiro treze anos a administrar
Botequim onze na Rua do Rezende dois na Rua Marapendi na
Penha Rio de Janeiro era até ontem botelheiro simpático como
Aquele ancião que cuida do velho engarrafador de cachaça era
Grande a coleção de botelharia quantidade tanta que parecia lugar
Onde se faziam se vendiam garrafas os frascos as botelhas
Fazia bem feita a minha política que era uma referência como um
Boteiro um indivíduo que guia bote um fabricante de botes
Acrediteis tinha gente que só votava através de minha influência
Agia como um botarém um contraforte que reforça a paredes não
Deixava ninguém cair evitei duas mortes uma dentro do bar outra
Fora era a escora para o freguês desprevenido trocava cheques
Emprestava dinheiro um arcobotante que vendia fiado levava cano
Duns dava cano noutros compensava aqui compensava ali
Reinei ali naquele Baixo Rezende era assim que se chamava como
Um botão-de-ouro a planta da família das Xiridáceas das
Ranunculáceas graças a Deus deixei vários amigos poucos
Inimigos muitos batalós como paus com ferros de três ponta para
Vários serviços a bordo Bira Maluco Tereza que lava as louças
Panelas Tiana da faxina muitos outros que a memória agora não
Recorda mais o bota-fogo da lembrança foi apagado o pau com
Morrão para deitar fogo às peças das lembranças foram acesos o
Passado virou botado virou vinho turvo com borra uma botada tal o
Início da moagem dos engenhos usinas de açúcar nas mesas às
Vezes corria o montinho inglês não o bóston certo jogo de cartas
Em que entram quatro parceiros a música tinha até modalidade de
Valsa entrava a de sadio a de bostelento de aidético ao que tem
Bostela do doido ao que tem pústula do mosquito ao bosteiro do
Escaravelho à joaninha às vezes parecia um bostal um curral de bois
Vacas às vezes um palácio um castelo um bordel a borragem
Estava evidente na parte da construção que ressaia do prumo
Da superfície as saliências quaisquer que fossem pareciam obras
Arquitetônicas obras-primas de arte eram o mesmo que aborradura
Vice-versa quando chegava a calmaria tinha a paz dum bosquete
A tranquilidade serena dum pequeno bosque ali era esquecido o furor 
Bosniano a guerra do natural do habitante da Bósnia Iugoslávia o 
Clima na maior parte do tempo era de boscarejo como o que vive na
Mata é relativo à floresta com ar de boscagem no interior não era
Permitido o capuz o bortalá bloco para fazer medo às crianças
Eram bem-vindas respeitadas iguais a um borro um carneiro novo
Entre um dois anos a minha tarefa era de borrifador que borrifa 
Cerveja regador de álcool não podia faltar era um barriço um chuvisco
Um borraceiro qualquer motivo valia para um bragueiro borriceiro de 
Aguardente um borriçar de conhaque chuviscar de vodka estivesse o
Tempo borrento o borrelho ave palmípede aquática no seco a borreguice a
Operar a prevalecer a indolência a preguiça a reinar que nada impedia a folia

domingo, 7 de janeiro de 2018

Seu delegado é que queria curar-me; BH, 060102018; Publicado: BH, 070102018.

Seu delegado é que queria curar-me
Ser um velho Bukowiski taradão
Um Gabo a correr atrás de putas jovens
Tristes ou alegres não gostaria de 
Passar o resto dos meus dias de
Igrejas em igrejas de asilos em asilos
Com tantos bares puteiros meretrizes
Em casas de tolerâncias vivo de
Vagabundagem em vagabundagem de
Vadiagem em vadiagem se chover
Bebo água se arrumar algum dinheiro
Bebo álcool se a chuva estiar como
Terra se Deus permitir fodo as
Mulheres porém agora a putaria
Esgotou-se a sacanagem secou-se
Nem com alguns tostões as mulheres
Não desejam-me mais passam ao
Largo de sorrisos distantes de corpos
Inatingíveis nem o cheiro saboroso
De suas bocetas sinto nas narinas a
Imagem de suas bundas fugiram das
Minhas retinas ai seu delegado não
Queira processar este velho safado a
Idade já não permite qualquer condenação
Depois que fiquei doente enfraqueci o
Coração não há vigor nem para
Bombear sangue ao pulmão depois
Que abuso dumas doutras não há
Cruz na qual cravo-me quando vejo-me
Estou mendigo junto com os bêbados das
Ruas de fundo de becos de muros imundos
Na penumbra no escuro escarro amarelo
Não é ouro é pus não guardei tesouro
Das minhas minas crateras não saem
Metais nem minerais muitas outras
Sujeiras podridões acumuladas em
Séculos de devassidões mulheres
Mulheres mulheres bradava o velho
Buko lamento no final nunca as
Entendi nunca entenderam-me
Sugaram-me sangue porra dinheiro

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Sou um cego a procurar uma agulha num palheiro; BH, 0250702000; Publicado: BH, 0160702013.

Sou um cego a procurar uma agulha num palheiro
Minha mãe não foi assistida no parto não foi acompanhada
Nem auxiliada na hora h fui trocado por outro ou
Tive os olhos perfurados o assassino coadjutor de cônegos não me
Quis por beato nem me batizou hoje não sou tão
Assisado como gostaria de ser não tenho siso nenhum nunca
Fui prudente não nasci ajuizado até remédios para a
Cabeça para a mente para a memória tomei quando
Era menino pensaram que não era cordado hoje
Não me transformei num homem sensato não sou um
Assiriologista renomado um assiriólogo PhD versado em assiriologia
Estudo das antiguidades (bem como gostaria) língua religião
Da Assíria da Babilônia saber tudo do assírio ainda ensinar
Na linha reta em relação à uma curva de ramo infinito
Quando a distância dum ponto desse ramo de curva à
Reta tende para zero à medida que o ponto se afasta
Indefinidamente sobre a curva ou seja é uma reta
Que é tangente no infinito à uma curva plana
No período assintótico no contexto assimptótico é que
Pode vir acontecer a assíntota ou a assimptota porém
A falta de coordenação entre as partes do meu organismo
Que normalmente trabalham em harmonia é que
Causa a minha assinergia que me deixa  totalmente
Sem o ânimo adequado para tentar viver pelo menos
Um pouco antes de ser considerado naturalmente morto
Com a ausência de conjunções coordenativas entre frases
Ou entre partes da mesma frase cheguei vi venci a tarde
Se apresentava clara bela calmosa convidativa no
Assíndeto no assindeton que às vezes usamos mesmo
Sem conhecer no conteúdo assíndético do texto no
Valor da assíndese da frase quando enfim curar
Meu assincronismo crônico a minha falta de
Sincronismo entre a frequência do meu transmissor
Do meu receptor a originar oscilações das minhas
Imagens no quadro deste último quando
Superar meu distúrbio da coordenação todo
Processo assinalativo todo efeito assinalador será
A assinação da minha melhora será o ato de assinar
De notificação aos deuses dum ato prestes a praticar-se
Com toda a citação pomposa a determinação que
O momento exige sem o aprazamento adequado
Sem  a consignação com a figura a ser  cobrada
No exato instante para assimilhar com uma operação
À vista para assemelhar ao correto ao certo ao que
Produz assimilação o assimilado coerente com uma
Qualidade um caráter de assimilação idade sem assimetria
Que a falta de simetria banir do espírito todo
O tormento da assimbolia da dor reação ausente ou
Parcial da dor sem transtornos objetivos da sensibilidade
Como se houvesse perdido a compreensão de seu significado
A perda do valor visual a cegueira que me arrasta
A cegueira vergal na qual reconheço as letras mas
Sou incapaz de associá-las para formar sílabas é assim
A minha assilabia donde espero um dia sair assidrar
A festa dar o cheiro o sabor de sidra à festa de minha vida
Cantar toada à beira da fogueira para espantar a
Assideração o entorpecimento como se fosse de morte
Por imersão em água gelada a produção do
Acidente por ação do frio a fogueira do calor do
Fogo do nosso amor pode com certeza evitar
Ao assibilar aquela canção ao fazer a assibilação daquela
Cantiga que gostamos de assobiar de silvar igual passarinho
A produzir aquele som agudo prolongado a assoprar
Como as cobras que ao assibilar espanta os inimigos encantarem
Na nossa madrugada os ouvidos dos morcegos  românticos
Para suprir a assialia que me seca a boca me enche
De beijos molhados a ausência de secreção salivar me leva
A cada vez mais querer te beijar como não sou assexual
Como não sou assexo sou asseverativo no sexo afirmativo no amor
O ato em mim contém asseveração sou o que mais assevera
Ao amar vamos terminar a noite nos braços um doutro