Minha vida não muda mesmo nem nunca mudará
Não sou uma árvore não sou uma pedra um rio
Tão pouco o mar minha vida é assim um abismo
Sem fim com inconsciência maior do que a
Profundidade do oceano com inconsciência
Maior do que as montanhas as cordilheiras ou
O universo desconhecido alimento minha
Insegurança de agonia angústia vejo
Na minha intranquilidade a ansiedade
Desespero o tempo urge uiva passa
Por mim a rir de minha mediocridade a
Arte me abandonou não conheci a cultura
A pobreza do meu intelecto é um suicídio
Cotidiano sabedoria inteligência espírito
Evoluídos não podem morar nem conviver
Em corpo tão destruído meu olhar com esta
Cor sinistra de osso velho espanta até as moscas
Meu coração de banco de pau de onomatopeico
Surdo não destina a linfa cristalina nem o sangue
Da vida não sou mais de digerir a esperança de
Acreditar ou de ter fé de que minha vida mudará
Pois não sou um passarinho não faço ninhos
Nas estrelas nem sou um peixe sem
Saber nadar morro afogado em mágoa de
Lamas em lamas de lágrimas meus
Sentidos não funcionam nem tenho
Instinto dos animais para pressentir o futuro
Com presságio de profeta visão de visionário
Posso viver mil anos que não aprendo um
Dia posso viver mil séculos que não
Mudo em tempo algum meu sonho é
Mudar mas não faço por onde não dou o
Primeiro passo não tomo iniciativa não
Sei por onde começar mas sei que quero um
Dia desobstruir meu consciente fazê-lo
Ficar maior do que o inconsciente
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