O homem precisa parar de desabilitar-se
A si mesmo parar de tornar inábil a natureza
Inaptos planeta universo o homem
Quer desmoronar o planeta cair junto com
As árvores vir a pôr abaixo tudo que serve
À sobrevivência penso que o homem quer assim
Desencadear-se por não estar satisfeito
Quer arruinar-se por maldade abater-se
Por não suportar a própria dor não
Fizemos coisa alguma para abaixar a aba do tal
Iremos desabar juntos por estarmos
A olhar o desabalizar inertes ao atropelar as balizas
Os marcos sem prestar atenção sem observar
Nasceu precipitado à toda a pressa desabalado
Não morrerá imenso não morrerá desmedido
Descomunal morrerá menor do que o menor
Dos seres menor do que o raciocínio do que
As sensações sentidos morrerá menor do
Que as vibrações precipitações sem corpóreas
Emanações por não desafogar-se não saber dizer
Nem manifestar o que pensa venha expor-se
Ao ar tirar o mofo da alma arejar o espírito
Venha descobrir a si próprio desabafar o ser
Sem desgalhar-se na chegada do inverno
Quero evitar que role ladeira abaixo
Que caia na encosta dum terreno
Em declive porém o homem já desabou já
Está desabado igual a chapéu de abas
Largas não direitas caídas ou o sem abas
Dês a formação desde o início começou o fim o desvir já
Fez as suas orações o daroês já rezou o dervixe
Religioso muçulmano já tentou anular as
Forças malignas do homem forças que querem derruir
Ainda mais o frágil combalido homem
Querem derribar o mais superficial dos seres
Querem fazer abalar desmoronar a mais
Ineficiente expugnável falsa fortaleza (continua)