Sei que às vezes jogo dinheiro fora,
E faço desperdício com aquilo,
Que não é pão;
Não sei me controlar,
E depois que já gastei,
Começo a me arrepender;
É por isso que até hoje,
Ainda não tenho nada, e
Toda grana que pego
Torro sem guardar um tostão;
E fico sempre a jurar,
Que é a última vez,
Que faço uma farra,
E que tomo um porre;
E fico sempre a garantir,
A mim mesmo,
E a dar a minha palavra,
Que um dia desse,
Junto um dinheiro,
E compro um apartamento;
Lera ilusão,
Pura invenção,
E acabo a abrir a mão,
E o dinheiro voa,
Acaba o sonho;
Vem a dor de cabeça,
Água mineral e coca-cola,
Água tônica e sonrisal:
E a ressaca não vai embora.
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