Tua imagem me deixou
Com entorpecimento mental e
Em absoluta ancilose e
Foi para aumentar a diminuição
E a impossibilidade imperiosa,
Dos meus movimentos de articulação;
Não fiquei normalmente imóvel
E tudo em mim era inteiriçamento
Fui apoderado por uma rigidez
E até a minha costa ficou ancilóide,
De forma curva como em gancho,
Qual como a aderência da língua,
À parede inferior da boca,
Por intermédio do freio da língua,
Numa anciloglosse perfeita;
Não consegui falar teu nome,
Nem num acilo de elemento,
De composição vocabular de
Origem grega com o sentido,
De curvatura e de falta de movimento,
Fechamento e estreitamento, que
Parecia um empacado jumento,
Uma soldadura de inteiriçamento;
E que já havia decidido-me a
Transformar e a ancilar,
Ser o teu escravo servil,
Antes que o tempo,
Apanhe-me pela anciania,
Um ancião sem qualidade,
Um termo da antiguidade,
Velhice não vivida,
Uma velha vida anciã,
Em que falta abundância e vigilância
E a jactância da ancia e na forma
Erudita de ança; e aquela
Largura infinita do amor, a anchurra
Eterna da paz, a mesma pregada
Pelo ancestre anchietano, o antepassado
Nobre do Padre José de Anchieta.
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