Estou perdido no meio da mata,
Estou no mato sem cachorro,
Pior do que cego em tiroteio,
Criança sem mãe em praia cheia,
Criança perdida no meio da feira;
Virei caça de repente, me sinto ausente
E me vejo no espelho onde ninguém
Quer me ver; ninguém quer me achar;
Estou morto,
Só eu é que não sei
E teimo em viver, teimo em resistir,
Em vez de querer ser logo enterrado,
Mesmo como indigente e sem o
Atestado de óbito e causa mortis;
Não importa nada, estou esquecido,
Sem mentalidade certa, com mente
Insana; e só um louco, um maluco
Vai ter a esperança de um dia ser
Alguém, e não se sentir perdido,
Não se sentir morto, se sentir vivo.
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