Expelir todo o mal que existe,
Aqui dentro de mim;
Lançar fora, através de qualquer via,
Todas as impurezas, todas as podridões,
E todos os vermes,
Que devoram-me as entranhas;
Colocar para fora,
Todos os defeitos,
Todos os erros e desgostos,
Mágoas e apertos,
Que sufocam meu coração;
Que afogam meu ser,
E impedem-me de respirar;
E na hora subsequente,
Sentir logo a diferença,
Sentir logo o alívio,
Da alma desesperada,
Livre da opressão;
Do espírito solto,
Livre do grilhão;
O ruim é o tempo passar,
O peso continuar,
O medo não ir embora,
E o nervosismo não cessar;
E não tem coração,
Que alivia,
E cada dia que passa,
Cresce mais a agonia;
A evolução não vem,
O envelhecimento chega,
E o atraso e o tempo perdido,
Cavam a nossa sepultura.
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