Olhais só os peitinhos,
Daquela menininha,
Não tem nada por baixo,
Por cima só a blusinha;
Como furam o ar,
Parecem dois passarinhos,
Ávidos para voar,
Para ser apanhados,
Por mãos hábeis e meigas;
E a jovenzinha lolita,
Segue pela tarde,
Toda estufadinha,
Toda apertadinha,
No shortezinho curto;
E nenhum menininho levado,
Ainda não descobriu,
Os tesouros guardados,
Que linda ninfeta,
Tem nos seus segredos;
E senti-se pelo andar,
Que está louca de vontade,
De repartir com alguém;
Não com um ancião,
Não com um velho coroca,
Um coroa gagá,
Igual a este que escreve,
E que teve a vida toda,
O tempo todo,
Sem aprender a admirar,
Obra tão perfeita,
Que a natureza,
Soube nos legar;
Ponhais um príncipe encantado,
Na retina do seu olhar,
E sinta só o sorriso,
Que ela vai vos lançar.
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