segunda-feira, 13 de junho de 2011

Agora estou oco; RJ, 060401999; Publicado: BH, 0130602011.

Agora estou oco
Um pedaço de madeira
Um toco um caco taco
Sem vida sem recheio
Agora estou obtuso
Opaco sem luz por mais
Que tente encontrar uma
Saída para minha vida o
Medo me traz ao mesmo
Lugar junto ao pânico
Acentuado denso o meu
Desespero sem fim tudo
Se tornou escuro aqui
Dentro de mim feliz é o
Homem que consegue
Vencer tudo em si mesmo
Ou em que a ignorância
Lança como peso lança
Como amarras à liberdade
Da mente à liberdade do
Espírito até hoje me sinto
Um daqueles prisioneiros
Que têm os pés acorrentados
Por bolas de ferro até hoje
Sinto-me um troglodita à
Noite alta tempestade não
Encontra a segurança da
Caverna até hoje me sinto
Uma múmia do Egito
Antigo fora do sarcófago

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