Minh'alma adúltera frágil vacilante
Medrosa indecisa igual à mulher
Que cometeu o adultério minh'alma
Cheia de adulteração parece que não
É minha é doutro corpo é doutro
Ser meu espírito adulterado só sabe
Adulterar arremedar os outros espíritos
Imitar com má fé os homens de fé
Corromper os ingênuos deturpar a
Moral os bons costumes falsificar
A verdade viciar a mentira até que
Chegue à idade da adulteridade
A transformar-se na verdade essa é
Que é a realidade o adulterismo o
Fruto do adultério a vil violação da
Fidelidade conjugal o feto adúltero
Nasce adulto antes de chegar ao
Termo da adolescência está
Completamente desenvolvido pode
Ser jogado no lixo não vai fazer falta
A ninguém o feto adunco em forma
De gancho curvado sob si mesmo
Já nasce a trazer nas costas todos os
Erros manchas nódoas mágoas as
Feridas não cicatrizadas são cicatrizes
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