terça-feira, 7 de junho de 2011

Quando olham para mim; BH, 030701999; Publicado,: BH, 070602011.

Quando olham pra mim
Falam de boca cheia é
Um homem ajuizado é
Um que tem juízo siso
Mas não me conhecem
A fundo não sabem o
Que se passa dentro de
Mim de ajuizar não sei
De nada não peço juízo
Algum nem tenho juízo
A única coisa que sei
Julgar é que sou louco
Doido varrido não sei
Calcular o quanto maluco
Que sou não sei avaliar
A minha insanidade
Um ajuntador de coisas
Ruins num ajuntamento
De atos ações que não
Correspondem ao 
Equilíbrio emocional
Normal se ajuntar tudo
Numa reunião de muitas
Pessoas aglomeração de
Gente legião pode acabar
Tudo no hospício ao
Recolher pelas ruas
Calçadas restos de mim
Que foram ficar pelas
Marquises acrescentar à
Minha doença mental
Toda ideia que puder
Acasalar todo ideal que
Dizer em aditamento
De unir os lunáticos
Em torno do universo
Sideral que é cada caso
Em especial de amigar
Com todo aquele que
Necessita de paz
Necessita de amor de
Viver sem guerra sem
Sofrimento sem dor
Ajuntar em assembleia
Esses entes fazer obrigar
A prestar um juramento
Os normais a continuação
Da luta em busca duma
Vida melhor para essas
Mentes tão enfermas

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