O proxeneta oferece os serviços
Com tributos de paradigma alterados
Aos incautos leigos em matéria de
Ostomizados insensatos agnósticos
Que não adiro às ideias de acéfalos
Seres inanimados empalados
Espantalhos refletidos em espelhos
Polidos com sangue derramado de
Ferida aberta recentemente em carne
Viva qualquer que seja o teorema
Nem Pitágoras decifrará a equação
À teoria da relatividade do coração de
Bater o martelo friamente no pregão
De ouvido fechado ao uivo da rua a
Passar por cima da lei em garantias
Sem escrúpulo do leilão algo suspeito
Há tanta pressa em privatizar a elite
Está a bater palmas a burguesia pula
De alegria o dinheiro apurado em
Transação tão espúria será solenemente
Dividido entre cleptocracia plutocracia
A turba esquecida como sempre queira
Deus que não que tal pecado não seja
Concebido com o patrimônio protegido
Por essa turba desprezada pela cúpula
Que vergonha sentirei ao ver que tudo
Continua como antes vendeu-se de
Tudo que pode do poder aos bens da
Mãe à alma não acabou-se com nada
Que se poderia acabar fome miséria
Pobreza era só cheiro de podre no ar
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