O sol pode nascer
Quantas vezes quiser
A chuva pode cair
Quando bem entender
O vento entra onde lhe
Der na venta a estrela
Brilha sem ninguém
Mandar mas tu não
Tu tens dono tens
Número tens hora
Tu não és dono
Nem do teu nariz
Tu tens dono não
Tens liberdade
Nem és livre tu
Nunca vais poder
Ser como o sol
Como a chuva
Como o vento
Ou como a estrela
Tu serás sempre
Esse verme vil
Réptil danado
Amaldiçoado a
Penar eternamente
Sem paz sem calma
Sem amor sem alma
Pelos cantos do mundo a
Perambular pelos guetos
Pelos esgotos de sarjetas
A mendigar a implorar por
Migalhas de pão restos
Mortais de comida
Perdido igual porco cego
Numa mata selvagem
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