Penso que posso morrer
Que não tenho conseguido
Suficientemente viver o
Necessário para não ter que
Pensar que posso morrer é
Assim que me sinto com a
Morte iminente diante dos
Olhos pois caminho a
Passos largos ao encontro
Da morte a cada dia que
Passa a vejo mais perto
Quero fugir a ideia fixa
Vem à cabeça como um
Desespero que não tem
Mais tamanho mudo de
Conduta ao tentar a iludir
Ao tentar a enganar mas
Percebo o bafo no cangote
A fuçar atrás de mim os
Calafrios gélidos cobrem-me
Corpo dou um passo adiante
Dá-me dois para atrás não
Saio do lugar vejo de minha
Sombra um caixão de defunto
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