Tudo que escrevo é um anfiguri
Tem um trecho dum discurso
Feitos para não serem entendidos
Para não serem inteligíveis nada
Escrevo que seja compreensível
Todas as minhas peças literárias
São desordenadas sem sentidos
Escrevo sempre em caráter
Anfiguríco tenho o vício o uso
Excessivo do anfigurismo crônico
É um defeito anfigurítico incurável
Peço ajuda à deusa Anfitrite a
Deusa do mar na mitologia pagã
Ri de mim transforma-me num
Afítropo num óvulo soldado em
Parte ao funículo não aprendo
Nem um anfíbraco um pé de verso
Grego ou latino que tem uma
Sílaba longa no meio de duas
Breves da mesma forma que me
Perco na tentativa de encontrar o
Anfímaco outro pé constituído
Duma sílaba breve entre duas
Longas mas nem sob o efeito da
Anfetamina que é a denominação
Genérica de certo grupo de
Psicotrópicos consigo ser um
Prefixo anfi que exprime ideia
De dualidade de ambos os lados
Numa outra parte como o anfíbio
Ou o anfígamo vivo ao redor de
Mim a atuar em volta do
Anfíteatro a jogar no anfídromo
Nesta anexite aguda com inflamação
Do anexo especialmente de trompa
Ovários assim como esta infecção
Generalizada é tudo que sei escrever
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