terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vesti o arbim o antigo tecido; BH, 0280602000; Publicado: BH, 0130902011.

Vesti o arbim o antigo tecido
Grosseiro de lã que se usava
Como luto pela humanidade
A humanidade acabou secou
A humanidade morreu pifou
A arazoia que era o fraldão de
Penas usado pelas mulheres
Indígenas á não existe mais o
Araxixu que era o nome índio
Da erva moura não é conhecido
Mais o araxá então nem se fala o
Aborígene da tribo dos araxás
Como dos cataguases que também
Era topônimo mineiro que significa
Lugar donde se avista o sol o nosso
Destino que era como a aravela a
Peça da charrua em que se apoia
A mão de quem a dirige ficou
Sem direção não existe diretriz
No nosso rumo acabou-se a
Araúna a ave da família dos
Icterídeos a caraúna a iraúna
O o certo bailado popular
Que era a alegria do povo nos
Rios mortos pela poluição
Não se acha mais o arauiri
Peixe fluvial da família dos
Caracinídeos a natureza foi
Toda dizimada pela raça
Humana do araucano já não se
Ouve nem falar mais a língua desse
Ser humano aborígene do Chile
Dos primitivos habitantes a natureza
Emudeceu o mundo todo já morreu

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