segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Coitado do povo angrense; BH, 01º0502000; Publicado: BH, 0301002011.

Coitado do povo angrense
Coitada de Angra do natural
Do habitante coitados de todos
Que vivem em cima duma
Usina nuclear que a qualquer
Momento pode estourar a gerar
A síndrome da China que vai
Anilar o povo aniquilar a
Natureza reduzir a nada a
Beleza só mesmo um espírito
Anistórico alguém contrário à
História capaz de construir em
Tal lugar santuário uma usina
Nuclear a minha vontade é de
Anodia uma mania de falar
Que consiste no dizer
Obscenidades a essas pessoas
Realmente é anojadiço
De se anojar com facilidade
É anojado de vergonhos
Estarei sempre de luto
Estarei sempre triste
Desgostoso enquanto existir
Por aqui ou noutro lugar
Uma usina nuclear
Só um governo anojador
Como esse nosso
Só uma política de anojo
De costume anojoso
Para sustentar tamanha idiotice
Parece que são anólenos
Não têm braços para desligar
Os botões sofrem de anisopia
Desigualdade de visão nos dois
Olhos que não os deixam ver a
Realidade numa anísia total
Ausência de íris nos olhos
Que os impedem de observar a
Catástrofe que é a usina nuclear

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