Gravo no papel com todo
Absurdo que me resta estes
Mosaicos como um aquatintista
Que grava pelo processo da
Aquatinta cujo fim é imitar o
Desenho de aquada feito à tinta
Da China bistre ou sépia
Deixo no papel as marcas que
O réptil aquátil deixa no meio
Aquático como o ser que quer
Aquartilhar medir ou vender aos
Quartilhos tanto o aquartalado de
Quartos fortes baixo do cavalo que
Serve para aquartalar o apurador
Pintar à aquarela apurativa o
Gravador ou gravadora que
Emprega água-forte o mesmo
Que água-fortista ou aquafobia
Medo mórbido da água o que
Não é o caso do aquafortista
Que ao ver este céu azul assim
Diz, entendi porque choro
Entendi porque tenho o privilégio
De olhar céu tão azul que me
Enchem os olhos de lágrimas
É aí que aproveito o depurativo
Olho bastante este céu purificante
Pois sei que amanhã saio deste
Aquadrilhamento passo a não
Mais aquadrilhar com o apuruí
No cúmulo deste absurdo que
Purifica-me não existirei mais
Não mais poderei olhar assim este
Azul detergente farei um dia
Parte deste firmamento serei
Assim também um absurdo
Azul detersivo não corrosivo
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