Quebrei a única última antênula
Do meu antenal a diminutiva antena
Relativa de animal agora não sou mais
Antenado não sou mais provido nem
Conectado ao mundo virtual irreal
Criei um antemuro natural armado
Um parapeito de fortaleza frágil
Para me proteger da internet num
Barbacã que me impede de ser um
Internauta fiz uma obra avançada de
Fortificação de néscio me vi livre da
Destruição onírica graças ao meu
Antemural protegi-me o máximo que
Pude todos os meus antemuros
Ajudaram a me fortificar a me
Antemurar dentro de mim
Sinto-me hoje fortalecido
Antemurado protegido
Tudo que faço é à luz do dia às
Claras transparentemente identificado
Nada mais antelucano não é notado
Feito às escuras antes da luz do dia
Chego logo ao que interessa na pressa
Não tenho antelóquio perda de tempo
Não tenho prefácio abertura prolóquios
Volteios prologo conversa fiada
Comigo é no fio da meada no corte da
Navalha carne na carne nervo no nervo
Osso no osso contra toda a podridão
Uso o antelmíntico vermífugo que
Afugenta os vermes ou os destrói
Uso contra a porcaria o vermicida
Que viva sobreviva sempre
Acultura eterna da poesia
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