Como está longe a vida
Sinto saudades
Das lembranças do tempo
Em que a felicidade
O amor a paz
Eram o alimento da humanidade
Não o rancor o ódio
A raiva a infelicidade
A fome a miséria
As guerras a pobreza
O tempo passa
Cada vez mais
A ficar mais distante
Mais longe ainda
A vida que almejamos
Para nós nossos semelhantes
Só nos resta o sofrimento
A dor as lágrimas
O choro o ranger dos dentes
O pranto eterno
Que sempre nos acompanha
Desde o início da criação
Por mais que queimemos pestanas
Em busca de soluções
Em busca de respostas
Vamos bater às portas dos cemitérios
Sem saídas para os nossos caminhos
Sem luz para os nossos espíritos
Como está longe a vida
Porque não meditamos antes
Porque não procuramos antes
De que adianta chorar agora
Que já estamos mortos
Poluímos a terra
Com nossos vermes da podridão
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