terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meu Deus sei que não sei nem tenho conhecimento; BH, 0280802002; Publicado: BH, 0601202011.

Meu Deus sei que não sei nem tenho conhecimento
Nem consciência ainda dimensão de todas as crianças
Meninos meninas que sofrem violências por este mundo
Afora mas tenho nojo do receptador de imagens abusivas
Desses anjinhos persigo aquele que encobre a prostituição
Infantil denuncio o encobridor de torturadores outros
Terroristas que semeiam a infelicidade no meio da infância
Nesta oração oração enclítica de palavra que ao juntar-se
A outra que a precede parece formar com ela uma só
Palavra a perder o acento próprio quero enclavinhar
Contra os inimigos do futuro uma guerra mais do que
Digna quero travar uma luta ferrenha de vida ou morte
Meter os dedos dentro dos olhos deles como se fossem
Uns por entre os outros arrancar-lhes os olhos pelas
Raízes nervos e retinas a deixar só as cavernas vazias
Escuras sem vida cansei de viver enclausurado agora
Preciso acordar com o pensamento de fazer o bem a todo
Mundo nunca fazer mal a ninguém preciso despertar
Sair deste enclaustrado não deixar ninguém enclaustrar
Minh'alma ou meter no convento meu corpo o mesmo
Enclaustramento com clausura de luxo ou opulência deixa
O enclaustrado mais morto do que vivo o recolhido vivo
Em claustro mesmo de ouro preso em correntes cravejadas
De diamantes só serve para encistar passa a formar cisto
A enquistar a carne a permitir encistamento estabelecimento
Dum cisto fixação dum corpo estranho nos tecidos num
Enquistamento que rói até os ossos quando o passado vier
Sujar com a sua cinza o presente é hora de reagir cobrir de
Cinza o futuro encinzar o destino faz mal à saúde o bem tem
Que circundar com a realidade rodear de luz como uma
Verdade recém descoberta a verdade é um recém-nascido que
Veio cingir de amor esta humanidade já desprovida de valores
Princípios virtudes se pudesse iria guarnecer de cintas os
Mais desvalidos encintar os caídos levantá-los com a firmeza
Duma múmia secular mas não sei o mais simples sei só ser
Simplório não encinchar nem pôr a coalhada no cincho para
Fazer queijo sim ser piegas encimado na ignorância porto
Posto em cima da indiferença colocado no alto da insensatez
Da imprudência, a valer menos do que o remate sobre o escudo
De armas em heráldica; hoje léguas de anos depois ainda não
Superei o encilhamento meu prejuízo vem desde o grande
Movimento de especulação bolsista nos primeiros anos da
República sou um animal cujo encilhador encilha com
Violência com ência todo sufixo formador de substantivos que
Indicam ação estado qualidade agência de princípios existência
De razão falência de pensamento morto se houvesse uma lei a
Obrigar a pensar raciocinar a fonte da virtude não esgotaria
Jamais se houvesse uma lei a obrigar a se conscientizar a
Mobilizar contra a idiotização a perpétua mediocridade seriam
Varridas do meio da humanidade indivíduos nocivos à raça
Humana já estariam extintos a busca pela potência é que leva ao
Extremo da violência para que enchumaçar o ego com poder?
Para que pôr na ambiguidade chumaçar a retórica estojar o
Peito com o vazio que existe dentro dele? hoje vi um homem
Sem enchoiriçar-se cantar Blowing in the wind no Senado para
Pedir paz no mundo vi o Green Peace sem ouriçar nada pedir
O fim a denunciar no Corcovado a hipocrisia da Rio+10 só os
EUA querem encrespar contra a humanidade só o Bush quer
Encrespar-se contra o mundo a causar tantos mortos

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