Sou uma mulher carente
Mal amada sem carinho
Tranco-me dentro de mim
Não abro-me a ninguém
Sou uma mulher perdida
Ninguém achou-me meu
Sangue secou-se meu pranto
Evaporou-se ainda estou
Lançada no seio da vida
Sem encontrar um braço
Forte que ampare minha
Queda de encontro à morte
Sou uma mulher sem sorte
Minha boca nunca foi beijada
Meu corpo nunca foi acariciado
Nunca fui possuída homem
Nenhum me quer todos
Olham-me de longe correm
De medo de mim sabem
Que sou mulher carente
Sabem que sou necessitada
Torno-me fácil mesmo assim
Não querem-me passo
Despercebida só coração a
Pulsar a bater loucamente ao
Primeiro olhar de consentimento
Entrego-me toda só por um carinho
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