Senti uma vertigem
Na libertinagem com ela
Estava com ferrugem nas juntas
Um pajem velho cansado
Havia pago um pedágio
Para entrar no casulo
Do colégio dela
Um litígio amoroso
Marcado no relógio
Refúgio no fundo do quarto
Fiz uma reza de pajé
A jiboia estava viva
Se escondeu no jirau da moça
Tirei o traje
O corpo era um ultraje
Viajei na laje o quanto pude
Sempre arranjei uma canja
Moí canjica fora da sarjeta
A loja dela coube meu lojista
Sem sarja de censura
Alojei-me naquele anjo
Que sexo angélico
Que gesto de majestade
Que berinjela rígida
O projeto que tenho
É não ficar longe
É aplicar injeção
De qualquer jeito
Em qualquer ocasião
Sei que sou um cafajeste
Deus há de me perdoar
Os aborígenes são assim
Ligeiros urgentes
Comem até girafas na tigela
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