Sou um menino chorão
Perdi pai mãe irmão
Dai-me um acalenta-menino
Uma espécie de feijão
Usado na alimentação de crianças
Que não vou chorar mais não
Vou ficar acalmado
Calmo igual ao céu azul
Sossegado como o campo verde
Tranquilo igual ao vento
Moderado igual ao santo
Quieto a dormir no meu berço
Longe do acalipto tenebroso
Serpente venenosa hidrofídea
Que gosta de comer
Menino chorão passarinho
Que caiu no açalpão
Quebrou a asa no alçapão
Que só quer agora
Levar uma vida acálice
Um destino acacilino
Sem o cálice do sofrimento
Levanta dessa cama acamatanga
Não acambulha mais acamutanga
Deitar de cambulhada
Acamar só o pão nas searas
Um sobre outro
Levanta-me deste chão
Já estou inclinado acambulhado demais
Sinto-me acâmato forte
Dotado de organização robusta de
Músculos rijos vascularizados pega aqui
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