O sono é uma viagem noturna:
O corpo - horizontal - no escuro
E no silêncio do trem, avança,
Imperceptivelmente avança...
Apenas o relógio picota a passagem do tempo.
Sonha a alma deitada no seu ataúde:
Lá longe
Lá fora
No fundo do túnel,
Há uma estação de chegada
(Anunciam-na os galos agora)
Há uma estação de chegada com a sua tabuleta
Ainda toda orvalhada...
Há uma estação chamada...
AURORA!
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