Sofri sobre mim
A ação o efeito da sociedade
Que quer me abolar
Quer amassar o meu destino
Amolgar meu tempo
Fazer de mim uma aboladura
Amolgadela de massa ruim
Ao dar-me a forma de bolo fofo
De bola furada câmara rasgada
Um capotão velho
A sociedade quer me amachucar o ser
Ao romper minha liberdade
O que me faz abolçar de raiva
Bolçar no prato que comi
Vomitar de volta a comida
Na cara de cada membro da elite
Cada cidadão da burguesia
É só o que merecem
Não posso me deixar amolgar
É resistir à história feito um abolano
Antigo exemplar do povo do Lácio
Da mesma forma
Tem que ser com a natureza
Com a abolária
Toda planta globular
Querem acabar com tudo
Nosso destino é precioso é preservar
Com coragem razão
Com liberdade habitada
No peito no coração
Nenhum comentário:
Postar um comentário