Uma humanidade tão ordinária
Acobertada por céu tão azul
Cercada por verdes bonitos
Em copas de frondosas árvores
Flores primaveris em jardins
De borboletas coloridas a voar
Merece a humanidade tal riqueza?
Ao ser representada
Por ditadores facínoras
Políticos corruptos
Assassinos sanguinários
Exploradores de crianças de mulheres
O que merece a humanidade
A não ser as covas bem fundas
De sepulturas cobertas
Por criptas invioláveis
Para que nunca mais saia delas?
Olhem os passarinhos
A natureza toda
A fauna a flora
Olhem ao redor
Sintam se a humanidade
Merece este paraíso?
Polui por onde passa
Arrasa mata destrói
Extermina a si mesma
Humanidade autofágica
É o próprio fim
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