terça-feira, 6 de março de 2012

Alphosus de Guimaraens, Dois de Novembro xx; BH, 060302012.


Vou pela sombra. 
O luar é suave como 
O sol que morre no claror supremo. 
Agora a lua, em demorado assomo, 
Domina todo o céu, de extremo a extremo.
Eis a floresta. 
O espírito de um gnomo 
Em cada árvore ri.
 Valha-me o demo! 
Por sobre a copa deste cinamomo 
Desliza a lua, gôndola sem remo… 
Sigo. 
Silêncio e luz… 
Dormem os ninhos. 
Por toda a parte, heráldicos arminhos, 
Aqui e ali, refulgem sobre o chão. 
É a floresta enluarada da minh’alma: 
E o teu olhar é a lua doce e calma 
Que me segue através desta ilusão

Nenhum comentário:

Postar um comentário