Derramas espalhador de caos podador de árvores
Fazes a tua poluição derramador de gases venenosos
Matas a natureza morto continuas com o teu derramamento
Mórbido teu derrame de sangue a derramar infinitos
De impurezas no universo segues no teu derranco fúnebre
A acelerar a alteração dos alimentos a dos licores pior
Do que a que é feita pela ação do ar vens com teu derranque
Funesto sobre os cadáveres abandonados nas derrapagens
Das estradas meu corpo derreado não sou meu meu físico
Cansado não é meu o inferno exausto que espera a minha
Matéria é saber da quantidade de vermes que brigarão por
Minha carne podre isto não deixa-me abatido este derreamento
Não me pegará prostrado muito pelo contrário este cansaço não
Mata em mim o meu ser quando digo que tenho medo
De morrer é pelo medo de morrer o ser não onde o que
Habita quando onde sou habito ruir cabe-me derregar em
Outras palas abrir melhores novos regos para receber
Escoar minhas almas meus espíritos como se fossem
As águas fluviais meu corpo é derrelito meu corpo é
Abandonado por mim desde já meu corpo é desamparado
Devoluto é um corpo derrengado manco um corpo
Náfego rengo torto mas é nele que habitam meus eus
Meus entes minhas entidades os elementos o
Movimentos os simulacros que habitam em mim o único
Medo é o de derretedura do corpo que tenho é o do lado de dentro
É o derretimento das entranhas a sensibilidade doentia da
Medula melindre na coluna cervical é ter derretido
Liquefeito dissolvido o líquido que corre dentro da
Minha coluna é ter evaporado como o ar que se
Derreteu ou o apaixonado que perdeu a fé por desvanecimento
Vulgar afetação na hora do meu derrubamento quero
Cair forte espero que não seja qualquer derribamento assim
Que me fará cair espero não ser uma derriça socrática
Que saiba derriçar ao vencer na contenda a enterrar a
Caçoada sofista não considero-me afetado meloso
No falar oferecido em qualidade não sou namorador
Dos desejos nem derriçador da riqueza o namorado ou
A namorada que no namoro só visam a superficialidade
O derriço da manifestação afetuosa exagerada ou só a
Beleza exterior terá um amor derrisório escarninho zombador
Antes de pensar em teu desmoronamento sejas antes de
Mais nada um bom a derrocada é natural só será na
Verdade uma ruína uma degringolada ou uma derrubada
Com o que de acordo fazes em vida o que caiu por
Terra foi o teu corpo o arruinado em pó desmoronado
Tal areia derrocado completamente foi o teu corpo
Não tu não serás se quiseres o derrocador de tua
Natureza o destruidor do teu ser o arrastador para os
Pântanos de tua alma nem o desmoronador de teu espírito
Terás um dermoide ou um quisto na pele geralmente
Sobre o cóccix um lugar sacro terás um tumor que contém
Elementos da pele ou do dermoblasto parte do memblasto
Da qual se desenvolve no dermo na derma ou mesmo
Dermato onde se via a dermite a inflamação da dermatite
O teu composto dérmico pode ser de qualquer cor ou de
Todo teor dermatológico não importa o teu dermato se
Terás dermatocarpáceas família de líquenes
Dermatocarpáceo por fora de ti tudo será derivável será o que
Se pode derivar sofrer derivação provável tudo será efêmero
Derivativo quimérico derivatório já a tua mente
Deverá ter de derivante a virtude o que se deriva a razão
O teu derivado mental não poderá ser mera palavra
Que se deriva doutra uma pedra a formar uma
Pedreira um produto maléfico que origina outro de
Pior composição ainda tua mente não deverá ser
Como o mau originado do mau o ruim a provir do
Ruim: não nunca jamais assim longe da deriva
Não ter o desvio de embarcação ou aviação por efeito
Corrente aquática ou aérea longe de desgoverno
Como o dum veículo um dereístico pensamento que não
Corresponde à realidade bem como um dereísmo um estado
Mental de fantasia sem uma sujeição de lógica uma
Experiência dos fatos reais não devem deputar qualquer
Ação vinda de ti por menor insignificante que seja
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