terça-feira, 11 de junho de 2013

Completamente alheio daquilo que não querem que sejas em vida; BH, 0270102000; Publicado: BH, 0110602013.

Completamente alheio daquilo que não querem que sejas em vida
Sim em morte morto sejas apenas o que estiveres determinado a
Ser o cadáver vazio para não feder não o que a morte determina
Que sejas a morte quererá que sejas um cadáver indigente
Desconhecido porém já estarás a tua personalidade formada na
Definição de que antes de cadáver serás espírito definitivamente
Espírito serás mente eternamente mente serás alma eternamente
Alma calma aí é que está a diferença a desigualdade qualquer
Outro primeiro vira defunto cadáver antes serás espírito antes
Serás alma aí então virarás o pó do qual foi donde vieste antes
Levarás uma vida moldada na inteligência levarás uma vida
Formada na sabedoria terás uma vida conhecida no conhecimento
Uma vida vivida com genialidade uma vida consciente de pensamento
Voltada para toda espiritualidade que envolve aquele que vive deixa
Viver uma vida composta por inspiração criatividade memorização
Mentalidade absolutas que nunca abandonam aquele que decide
Renunciar a uma vida materialista sombria uma vida de consumo
De poder sem valor não adianta de mais nada adquirir juntar para si
Bens para vangloria para encheres os olhos ficares com as mãos
Vazias de leprosos mãos de dedos que não podem tocar não podem
Segurar pois não teriam mais sentido a aquisição a compra indiscriminada
Sem razão a vaidade de acariciar com os olhos aquilo que nunca poderemos
Colocar dentro do coração pois o que cabe dentro do coração não existe
Valor monetário nenhum que seja capaz de pagar comprar comparado
Com o sentimento que vamos carregar na nossas veias de filamentos o
Primeiro passo seria aprender a renunciar a abrir mão abdicar o de preservar
Só os atos de grandeza só as ações o comportamento não adianta nos
Abarrotarmos de moedas de ouro Judas vendeu a Jesus Cristo por trinta
Depois teve que se enforcar de tão grande era a vergonha de valer tão pouco
Pelo que carregava dento dele de tão pequeno acabou por se suicidar por ser
A única maneira de se igualar na insignificância de pequenez do ato às vezes
Cometemos um ato tão vil de pequeno que para repará-lo só ao nos matar
Pois menor do que o ato sórdido desprezível só mesmo a nossa morte na pior
Condição não uma morte nobre honrada natural para igualar com o tamanho
Dos atos que cometemos voltamos a cometer sempre só uma morte estúpida
Ignorante abrupta não uma morte esperada desejada serena mas uma morte
Agônica no extremo da angústia para que sintamos que se não fizermos por
Onde nos transformarmos em espíritos antes de cadáveres temos que sentir o
Nosso tamanho até o último segundo de vida morrer tão pequenos que o
Nosso caixão será do tamanho dum grão de areia nosso sofrimento maior
Do que todas as estrelas que se encontram no firmamento do universo as
Nossas lágrimas serão tantas quanto a gotas d'água que formam os mares
Os oceanos as chuvas o inferno não nos aceitará o céu não abrirá as portas
Para a nossa entrada no reino de luz quanto menor for as nossas ações aqui
Menores serão as nossas chances de encontrarmos a paz de levarmos uma
Vida uma morte no amor nunca pensei que fosse despertar esse sono irreal
Que carrego nos olhos nunca pensei que iria me ver livre desse pesadelo
Que carrego na cabeça nunca pensei que meu sonho fosse se tornar a realidade
Que tanto procuro porém percebo que estou quase a chegar estou quase a gozar
No orgasmo da felicidade percebo que já estou a perceber a sentir já estou a
Começar a entender a compreender minha inteligência está a funcionar a
Fazer efeito meu defeito se corrigiu meu erro acabou o meu passado ficou
Limpo corrigi o meu presente acertei o meu futuro não pretendo mais chorar
Digo do fundo de mim do fundo do meu ser não quero mais afogar-me em
Lágrimas inúteis secas não pretendo mais continuar tão pequeno que um
Grão de areia me magoa o pé pretendo crescer continuar a crescer a inchar
A secar a carne a pele a ficar apenas o esqueleto animado feito desenho
De televisão pretendo viver deixar viver não pretendo matar morrer tenho
Até medo de matar de morrer mas não pretendo se estiver para matar
Estarei mais para morrer pois matar não consigo nem a fome de viver
Vivas deixes viver não mates não deixes morrer se aprender a viver a
Amar ainda maior será a recompensa no fim desta curta vida (2)

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