Meus recursos são escassos
Não posso dizer
Levantas-te andas
Só por ser um vil humano
Já sou limitado frágil
Não posso dizer:
Abras os olhos vejas
Decreto o fim da miséria
Da pobreza da desgraça
Decreto o fim da burguesia
Da elite da classe política
Todo o povo agora
Vai ser saudável forte
Ter educação comida
É o fim da solidão
Não serão mais os ministros
Deputados senadores
Vereadores prefeitos
Presidente governadores
Que usufruirão das mamatas
Mordomias maracutaias
Benefícios aposentadorias precoces
Títulos vitalícios
Cargos de marajás
Decreto que agora
O povo também vai participar
O povo também vai ter
Que usufruir de tudo
Que faz bem aos ricaços
Endinheirados aproveitadores
Sonegadores especuladores
Corruptos corruptores corrompidos
Meus recurso são parcos
Não posso dizer
Mas posso sonhar
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