terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Será que a humanidade perdeu a beleza a pureza a clareza da existência? BH, 0220402008; Publicado: BH, 0250202014.

Será que a humanidade perdeu a beleza a pureza a clareza da existência?
Será que o ser humano não sabe mais o que é a justiça a virtude? será que
A raça humana desaprendeu os princípios esqueceu a ética baniu o decoro
Duma vida digna pacífica? parece que ninguém quer mais saber de fazer o
Bem ser bom respeitar o próximo penso que é uma pena o tempo passa
Vamos ficar cada vez mais pequenos distantes das nossas metas desejos
Direitos deveres a violência é o nosso pão de cada dia a morte é a nossa 
Companheira cotidiana as doenças as epidemias as pestes os surtos são as
Nossas únicas heranças cada um se vira como pode constrói seu castelo 
Enclausura-se da melhor maneira possível o que pode vir até a ser o pior o
Homem frágil inútil fútil que nada faz para crescer fortalecer-se eternizar-se
No universo passa por aqui anônimo não é reconhecido na multidão nem por
Seus parentes quanto mais por seus semelhantes perde seu cheiro perde seu
Aroma mata seu perfume o rastro que fica por onde passa é o de podre dalgo
Que causa asco enjoo náusea é triste o estado atual do homem alguma coisa
Tem que tentar fazer para atingir um maior grau de evolução é buscar a boa
Civilização é buscar a educação extrema é buscar a cultura como se tudo
Fosse uma religião para um fanático xiita só assim criará um diferencial terá
Uma boa referência futuramente será lembrado como um ser de alto nível
Um ente de mente elevada um portador de espírito altruísta de alma grande
Perfeita penso que não somos mais capazes de suportar tanta maldade
Banalizamos a ruindade em tudo matamos por qualquer dá cá aquela palha
Matamos homens mulheres crianças como se matássemos o mais vil
Asqueroso dos insetos répteis ou aracnídeos não acredito que tudo seja
Ruína penso que temos uma luz no fim a vir em nossa direção penso que
Seja a esperança a justiça a paz o amor as virtudes os dons das mais
Nobres qualidades exclusivas do homem não acredito que tudo esteja
Perdido que só o mal reinará em nosso meio temos tempo de sobra temos
Toda a vida para acertar é começar agora a dar um grande basta nos erros
Que estamos a cometer desde o nosso nascimento basta nas falhas bestiais
Nas faltas banais nos descuidos que nos tornam mórbidos bizarros se
Permanecermos nesta nossa fase animal nesta nossa irracionalidade a
Bancarmos sempre os pais da estupidez ou os mestres da insensatez ou os
Donos da imprudência ou os maridos da ignorância da brutalidade não
Chegaremos a viver o que nos é de direito na natureza não conheceremos a
Felicidade choraremos rangeremos dentes nos lançaremos nos precipícios
De cima das grandes rochas de cabeça para baixo não suportaremos mais a
Vida amaremos mais a morte o que é pior a nossa morte a segunda morte a
Terceira ou até a quarta temos só uma vida para viver agora para morrer temos
Infinitas mortes a nos esperar cada uma a querer a nos levar nas tragédias
Catástrofes acidentes assassinatos são todos os tipos de mortes possíveis a
Querer a nos levar pelos pés se aqui não soubermos preparar um lugar
Adequado espero que para onde as mortes queiram nos levar não seja um
Lugar de maior sofrimento do que aqui então minha gente boa vamos mudar
Para melhor façamos por merecer uma vida superior saiamos da sarjeta enquanto
É tempo fujamos do esgoto da vala fétida a céu aberto ou a inferno aberto
Façamos nossas camas nos cimos dos morros nos cumes das montanhas,
Nos pícaros dos céus adquiramos dons para curarmos nossas dores as dores
Dos nossos semelhantes que adquiramos dons que nos resgatem resgatem os
Nossos valores saiamos da tristeza findemos as lamúrias as lamentações sejamos
Dignos de nobreza não a nobreza comprada a nobreza natural adquirida no
Desenvolver do comportamento da vida sejamos dignos da natureza da fauna
Da flora do universo sejamos componentes duma nova forma de viver ombros
A ombros uns com os outros mãos dadas braço a braço abraçados pareados
Amparados uns aos outros sem interesses densos sem fome de lucros sem
Ganância de ter o do irmão vazios desprovidos de princípios
Mesquinhos mesmo em torno da nossa sobrevivência

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