domingo, 23 de novembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 9; BH, 0130802012; Publicado: BH, 02301102014.

Podeis zombar rir se quiserdes estou
Acostumado às bizarrices aberrações estupidezes
Da humanidade podeis gracejar fazer como
Os pássaros as árvores ignorar-me com
Indiferença de gelo seco ou de fumaça de
Gás não moverei um músculo do meu composto
Muscular não vibrarei uma fibra nem
Abalarei um tendão por vossas suspeições as
Vossas inquietações não são as minhas as
Minhas inquietações são os equilíbrios
Entre as estrelas as minhas inquietações
Não são mesquinhas rasteiras daninhas
Preocupo-me em materializar o universo
Na palma da minha mão quando
Passar com a minha carruagem de fogo
Minha caravana vitoriosa rumo ao monte
Não ides pensar que esnobo-vos que desprezo-vos
Pelo contrário deixarei nas areias dos
Desertos as pegadas dos elefantes dos camelos
Para que podeis seguir as trilhas em direção
Ao oásis tomais das tâmaras dos damascos
Aplacais vossas frustrações tomais do mel
Leite fresco puro das cabras nobres
Matais vossas sedes as tendas estão armadas
As odaliscas a dançar poesias árabes serão
Declamadas conhecereis as culturas
As sabedorias dos desertos dos beduínos
Suas hospitalidades exultais-vos conosco
Comeis do pão bebeis do vinho dançais com
As musas as ninfas as ninfetas dos
Sonhos das mil uma noites Sharazades
Vos esperam em vossas tendas de hóspedes
Tenhais belas noites infindáveis ternas
Madrugadas de mais doces beijos de mais
Delicioso amor sentir-vos-eis no paraíso

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