terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 16; BH, 0150802012; Publicado: BH, 0201202014.

A burguesia é a avó da miséria
A elite a mãe
Juntas tornam-se o mesmo fator
A espalhar pobreza pelo mundo
Em qualquer lugar do planeta
Que imperar a burguesia
Reinar a elite
O resultado disso é a falta de política social
A exploração desenfreada
O desequilíbrio socioeconômico
O capitalismo agressivo
É vivermos numa democracia comandada
Por banqueiros
O deus a quem louvaremos
É o deus mercado
Que não gosta de ser contrariado
Destila os mais baixos instintos
Quando é para sugar
Tungar o que é do povo trabalhador
A sociedade torna-se escrava da burguesia
Da elite dos bancos
Da quadrilha dos banqueiros
Liberdade ampla
Geral irrestrita
Para nos livrar desses monstros destruidores
De nações de povos de países
É por isso que os poetas dizem
Que a burguesia fede
A elite fede
Os bancos seus banqueiros
Por modernos assépticos que sejam,
Fedem a esgoto de vala a céu aberto
Fedem o neoliberalismo a globalização
Os lucros o mercado os juros
Fedem os banqueiros seus bancos
Fedem os partidos os políticos,
Os tribunais suas justiças
Para quem pode pagar
Fedem os governadores
Prefeitos vereadores
Todos párias
Todos parasitas
Dependentes do povo
Para sustentar o luxo de suas vidas

Nenhum comentário:

Postar um comentário