Texto sagrado escrito por um profano
Manuscrito sacro escrito por um proscrito
Literatura santa gerida por mente apócrifa
Escritura de santuário lavrada na terra
Arada para pomar de frutas cristalizadas
Frutos carnosos ânsias das elucubrações
Que ponham fim aos manuseios aos
Manufaturados que semeiam conflitos
Conflagrações flagrantes de delitos
Despidos de fragrâncias portadoras de
Essências conscientes a luz lúcida da
Lucidez não permite embriagar a não
Ser pela angústia de obter magnitude
Com estatura de ser sóbrio a todo
Instante em que um momento for um
Texto balaio um cesto um falcão
Peregrino grávido de letras fez um
Ninho para chocar as palavras
Donde nascem solitários textículos de
Biquinhos abertos famintos a disputarem
Uns com os outros a sobrevivência o
Mais fraco jogou o mais forte do ninho
Comeu sozinho a isca trazida no
Bico da alimentação quastorritumbas
Quastarras quastarrinhas das quastarrapetas
Quandrinhas coandras quarrimãe minha
Santa Genoveva parabelum papamarelum
Nobis noa avoa albatroz veloz catapreta
Catacoara poca taquara seca na broca do
Bambu surucucu cucurucucu paloma coruja
Agourenta filha de urubu com gralha de
Corvo de coveiro de cemitério que de sul a
Norte que vento sopre torpe tudo acaba em morte
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