Esses desossados cujas carnes tantos
Prazeres nos causaram inda nos impressionam
Esses descarnados cujos ossos nos sustentaram
Na imortalidade inda fazem-nos falta
Esses desencarnados de cujos ossos fiz altares
Alicerces para montanhas nas estrias desses
Esqueletos hoje secos outrora moradia
De tutanos medulas entranhas organismos os
Códigos estão marcados os símbolos registrados
Não há mais mistérios há muitas vagas
Nas constelações muito espaço nos aglomerados
De galáxias essas ossadas geniais que nos
Contaram tudo fizeram a esfinge cair
No abismo esses complexos sistemáticos
Erradicaram todos os complexos agora são
Infinitas soluções no infinito resoluções
Eternas na posteridade são curas na
Eternidade nos deixaram suas receitas
Custamos a aprender mas nos ensinaram
Ensinaram ao mundo a desvendar as
Conjecturas o mundo não aprendeu nada
Continua na órbita errada mesmo com
Todas as carnes que esses ossos deixaram aqui
Outrora corações mentes veias
Com sangue nervos cartilagens era éter
Etéreo névoa abissínica na escuridão
Do caos esses ossos imortais não são
Restos mortais são berços donde acordaram
Obras-primas obras de arte todo respeito é
Pouco com essas antigas estruturas de marfim
Essas velhas esculturas de mármore reverência
A esses ossos reverendos reverência o
Infinito fica pequeno diante deles
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