Como é que a sorte abandona um ser
Humano assim ao Deus dará? como é
Que um destino é traçado assim para
Ser trilhado no azar? os dois persistem
A sorte cada vez mais em se afastar o
Azar em cada vez mais a querer se
Encarapitar em meu cangote pego até
Com anjos santos santas demônios
Arrependidos mas não há quem faça
Inverter a situação o azar nos meus
Ombros a sorte a me fugir das mãos
Não há quem faça pelo menos
Alternar um dia um pouquinho de
Sorte no outro um pouquinho de azar
Mas não é sempre a mesma repetição
A todo dia à toda hora azar azar
Azar há um árabe macumbeiro
Flamenguista amigo meu que acende
Velas a São Jorge Malk Mohammed
Slemans que vou fazer igual talvez
Consiga um pouco da sorte dele alô
Malk Mohammed aonde andas aí
Nesse Rio de Janeiro? saudades dos
Tantos porres juntos tantos carnavais
Sambas pagodes cervejas geladas
Belo Malk Mohammed Slemans
Muita fé em São Jorge muita alegria
No Mengão aquele fraternal abraço
Em Rio de Janeiro farras ao anoitecer
Inteiro lembras do Malk é de chorar
Grande camarada companheiro amigo
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Também te abra muitas portas meu rei
Nenhum comentário:
Postar um comentário