Sempre desencavo de dentro algumas
Reminiscências mortas sempre caço
Naus fantasmas navios piratas
Tesouros enterrados em ilhas desertas
Algo farejo ossos ancestrais fósseis
Enterrados em masmorras de castelos
Medievais volto todo dia à pré-história
À idade da pedra lascada ao primeiro
Dia em que o universo passou a existir
Vejo a Terra inda bebê o sol no dia
Do nascimento a lua na primeira
Aparição não viajo a qualquer lugar
Não subo qualquer pico nem desço
A qualquer fossa abissal procuro
Visitar lugares que são santuários de
Planetas locais sagrados para os
Cometas oratórios onde as estrelas se
Reúnem para que preces a ela sejam
Elevadas quando encontrei numa
Das viagens às eras um preto-velho
Doutras priscas épocas perguntei a
Razão de céu ser tão azul azul não é
O céu são os anjos da guarda que são
Azuis são tantos milhões bilhões
Trilhões todos juntos a nos proteger
Que quando olhamos daqui vemos
Tudo azul nos confundimos o azul
É a legião infinita de anjos da guarda
Que envolve o nosso universo fiquei
Feliz com esta descoberta que chorei
Eternamente nunca mais quis parar
De chorar quando mais adiante
Desencarnar destes ossos velhos a minha
Moradia será esta legião de anjos azuis
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