Na tundra dava para perceber a movimentação
Que de longe o vento fazia na falésia o ar
Ergueu o olho o aspecto circunspecto da rede
De redemoinhos as palhas secas não urbanas
De ciscos de quintais cujos terreiros as
Cercas de arames farpados não impediam as
Passagens as raparigas de seios fartos rotundos
Escondiam-se nas choupanas atrás de risos
Contidos onde quase não se percebiam os
Dentes brancos belas flores passarinhos
Estampavam os jardins que circundavam as
Aldeias vi rios que desciam das serras nos
Meandros regatos arroios ribeirões vi o
Riacho nele banhava-se uma ninfa descuidada
Que destilava sua linfa debaixo dos nimbos
Quando pensava nos desfiladeiros da infância
Não chegava à conclusão do pensamento
Debatia-se um teimar em debater como um
Afogado a perecer tudo era calmo na cabana
Onde a tarde fazia a sesta nem ouvia-se o
Bater de asas dos insetos os grãos não vibravam
Pairava-se a névoa na distância da estepe a
Esperar a tarde acordar nesse intervalo tudo
Era infinito não percebia-se nada nem os
Suaves sussurros dos passos do anoitecer as
Últimas reverberações chiavam em agonia o
Dia não queria morrer do outeiro em resguardo
O olhar pousado no horizonte que fremia pela
Primeira vez uma montanha diminuiu de tamanho
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