Ai que saudades das madrugada
Chuvosas dos noturnos nebulosos
Das noites de trovoadas de relâmpagos
Ai que saudades meu bem dos
Beijos quentes que não sinto mais
Gostava de namorar depois
Correr para a casa sentar à varanda
Transformar em poesias os beijos
Que me concedias eram
Nas noites em que chovia
Que mais poemas colhia
Dos pingos da chuva que caia
Eram noturnos atrás de noturnos
Madrigais atrás de madrigais
Que quando dava por mim
A aurora já vinha a romper as
Entranhas para o dia nascer
Ai que saudades dos orvalhos dos
Serenos das névoas das brisas
As vidraças embaçadas as luzes
Lúgubres na cidade silenciosa
O bairro deserto a rua sombria
Tudo parecia tão longe que
Até pedia para não nascer o dia
É que nasci para a noite nasci
Para a orgia para a vida de boemia
O que acontece comigo agora não
Passa duma ironia um estado de
Violação que é o de aquietar o meu
Coração personagem protagonista
Ator principal daquelas noites
Daqueles noturnos do temporal
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