Limitado coloco a palma da mão
Na minha frente qualquer uma
Delas não a transponho limitado
Não dou um salto à frente do
Meu nariz campo de visão estreito
Saio para o fogo abafo o fogo
Perco o fôlego limitado nunca vi
Espírito mais desanimado a deficiência
Do físico contaminou a alma o
Ser mesmo com motivo de força
Maior não aparenta ânimo quantos
Artefatos perfeitos poderiam ter sidos
Feitos? quantas obras frutos da vontade
Da curiosidade poderiam estar
Em benefício da humanidade?
Nem precisa ser uma Teoria da
Relatividade ou uma das Leis de
Newton um engenho bem mais simples
Um feito mais modesto desses que
Entulham museus exposições
Ou bibliotecas livrarias sebos se
Não fosse a limitação um pouco mais
De empenho emprego de vontade
Não passaria em brancas nuvens
Pela vida não ficaria a criar barriga
Sem ambição sem cobiça é preciso ter
Potência em querer deixar uma
Marca de poder é nobre querer deixar um
Marco mesmo que não estejamos
Nele uns vindouros poderão saber
Que demos um passo além do limitado
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