Desespero-me à toa à toa entro em
Pânico em ansiedade penso que seja
Doente tudo causa-me depressão
Sinto-me fragilizado inseguro
Intranquilo sem confiança sinto-me
Sem segurança mesmo sem garantia
Peço penico a coragem que não tive
Desaparece é só a covardia que
Conheço desde que penso que existo
Só não posso é beber quando bebo
Tenho até alguma fase de euforia
Uma falsa autoestima mas depois
Que passa a realidade é outra a
Realidade é o medo da realidade do
Futuro é saudado por mim mesmo
Mas é assim que sei viver que
Devo viver é aqui que devo posso
Até vagar por milhares de mundos
Universais afora mas é aqui que
Estou plantado meu tronco
Enraizado nesta terra aqui jazo
Até o dia do juízo final ou o dia no
Qual aprender alguma coisa de útil à
Humanidade a única coisa que sei
Fazer é não parar quando começo a
Beber não sei parar quando
Começo a comer também não sei
Parar há muito tempo moderação
Educação não são comigo mas é
Assim que devo terminar os meus
Dias fazer o quê? pelo menos
Fisiologicamente preciso viver
Viver duma maneira ou doutra
Ainda que a outra não seja viver
Se penso que deve ser assim
Assim será fazer o quê? nadar no nada
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