Filme queimado por isto nunca
Revelado fotografia que foi velada
Que não será objeto de exposição
Artística o que o mundo bebe é obra
De arte o que a civilização come é
Obra-prima são as que mantêm à
Tona as revelações das premonições são
As que sopram as profecias nos ventos
Os sacerdotes falam que são as nuvens
Que tudo sabem ficam em silêncio
Só fazem barulho quando o firmamento
Quer nos mandar as suas normas
Os raios voltam às terras com os códigos
Das informações os relâmpagos riscam
Os garranchos que se espalham
Quando são encontrados novas leis
Nos são citadas os trovões que ecoam
Sons milenares com suas linguagens
Estelares são outros idiomas universais
Que poucos decifram o que querem dizer
Da mesma maneira que as pedras das
Montanhas suspensas podem cair
Rochas das cordilheiras rochosas firmes
Aqui a qualquer momento também podem
Subir há cometas que para escrever uma
Única linha levam centenas de anos
Quero transcrever essas linhas siderais
Para formarem minhas poesias imortais
É mais fácil fazer um universo em sete
Dias do que um poema soneto em
Quatorze linhas vou sair por aí vou
Desistir de fazer poemas fazer
Universos o que dá menos problemas
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