Fazeis-me sentir ódio raiva ira
A sentir rancor fazeis questões em
Nadar nas demonstrações do nada
Desprezais ignorais indiferentes mas
O mundo dá muitas voltas o universo
Lava as mágoas de repente zás
Voltam em cheio às caras como
O cuspe jogado para cima podeis
Destruir um elo se houver uma raiz de
Amor um fruto uma fruta podeis até
Matar o pomar inteiro fazer queimada
Jogar as cinzas aos ventos raivosos
O amor é eterno permanecerá Fênix
Ressurgirá fazeis caso em não ter a
Alma grande teimais em permanecê-la
Encolhida anã anônima fora do eixo
Mas tudo vale a pena quando a alma
Agiganta-se não é pequena sabeis
Cada um planta o que quiser cada
Um escolhe o próprio caminho quem
Plantar bem colherá bem quem plantar
Mal foi mal lavrador não colherá o
Bom plantio há os que dizem que
Quem espalha ventos colhe tempestades
Bem comecei irado ao fim destas
Poucas linhas estou um pouco
Desafogado quero fazer crescer tudo
Em mim há algo que diminui-me
Deixa-me confuso a dar voltas ao
Redor da mesa a ir à sala a ir ao
Quintal o que quero falar não sai
Faço um volteio vão deixo mais leve
O meu coração
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