Detesto morte de crianças
Tanto na realidade quanto na ficção
Jamais faria uma arte escreveria
Uma obra que no enredo alguma
Criança teria que morrer detesto
Doenças de crianças não aceito
Explicações porque crianças têm
Que ficar doentes para mim todo
Anjo da guarda é criança quando
Lia a Bíblia sofria tanto na parte
Que fala que as crianças morriam
Ou os leõezinhos morriam de
Fome não entendia a causa das
Crianças sofrerem dos leõezinhos
Morrerem de fome continuo
Assim meio meninão a chorar
Pelas crianças queimadas nas
Guerras a chorar pelos que morrem
De fome pelos que morrem nas
Ruas debaixo de marquises viadutos
Pontes inda sou meio amanteigado
Com essas coisas sociais com falta
De escolas hospitais creches inda
Perco noites de sono a pensar numa
Saída para evitar despejamento de
Bombas em aldeias cidades tribos
Bairros subúrbios mas não há nada
Que impeça uma bomba depois que
Foi disparada não há santa nem
Remédio para as armas químicas
Incendiárias cada dia mais sofisticadas
Para uma guerra de extermínio em massa
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