As serras as escarpas dos montes
O fragor do alcantil o silêncio dos
Abismos onde se esconde uma letra
Rude uma palavra capaz de causar frenesi
Nos locais mais inóspitos inusitados
Inimagináveis campeei em trote em
Galope para apreender a fala das coisas
Para as coisas inexplicavelmente mudei
De elemento em elemento numa passagem
Que imaginei ser a metamorfose a
Transformação da natureza a evolução
Da minha espécie mas deficiente ao não
Enxergar a luz ao não ouvir os sons dos
Altos dos fundos dos câninones meu crânio
De pedra lascada não é mais habitado
Por um cérebro primata primitivo primário
O óbvio não mais me satisfazia o
Que excita a carne é o sobrenatural
A anormalidade bizarra sobretudo perguntei
À resposta qual a resposta da pergunta
A resposta que obtive foi a pergunta quando
Falei as folhas não ouviram o universo
Não se aproximou para prestar atenção
Não houve destaque de estilo de evolução
Ou de revolução caótica de formação
De novidades pisei na lama pré-histórica
Diluviana nas cinzas do inferno
Dessa civilização gerada
A pior a atual? perdemos valores
Critérios perdemos todas as conquistas
Sangrentas em nome dum nome
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